LITOGEOQUÍMICA E ASPECTOS PETROGENÉTICOS DOS BASALTOS DA PROVÍNCIA MAGMÁTICA DO PARANÁ NA PORÇÃO CENTRO-NORTE DO ESTADO DE SÃO PAULO

Autores

  • Eloíza SQUISATO Geologia Regional, IGCE, UNESP
  • Antonio José Ranalli NARDY Departamento de Petrologia e Metalogenia, IGCE, UNESP
  • Fábio Braz MACHADO IGCE, UNESP, Pesquisador FUNDUNESP
  • Leila Soares MARQUES Departamento de Geofísica, Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas – IAG-USP.
  • Eduardo Reis Viana ROCHA JUNIOR Programa de Pós-Graduação em Geofísica, Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas – IAG-USP.
  • Marcos Aurélio Farias de OLIVEIRA Departamento de Petrologia e Metalogenia, IGCE, UNESP

Palavras-chave:

Formação Serra Geral, Bacia do Paraná, basaltos mesozóicos, Província Magmática do Paraná

Resumo

Este trabalho trata da investigação petrográfica e geoquímica dos derrames da Formação Serra Geral da Bacia do Paraná, distribuídas em quatro regiões distintas: Jaú, Ribeirão Preto, Franca e Fernandópolis, cobrindo praticamente toda a faixa de afloramento dos basaltos na porção centro-norte do Estado de São Paulo. Os dados petrográficos mostram basaltos de textura predominantemente intergranular e suas variedades (intersertal, hialofítica e pilotaxítica), constituídos essencialmente de plagioclásio (30 a 40%), piroxênios dos tipos augita e pigeonita (20-30%) e magnetita (5-15%). Os dados geoquímicos de elementos maiores, menores, traços e de terras raras, mostram que estes basaltos tem afinidade toleítica, são do tipo alto-Ti (TiO2 > 1,80%) e apresentam características dos magmas-tipo Paranapanema, Pitanga e Urubici, típicas da região norte da Bacia do Paraná. A distribuição desses magmas-tipo na região estudada se faz de forma compartimentada, sendo que aqueles do tipo Paranapanema estão concentrados na região de Fernandópolis; os do tipo Urubici na região de Franca enquanto os do tipo Urubici são observados nas regiões de Ribeirão Preto e Jaú. O estudo detalhado do comportamento geoquímico dos elementos traços dessas rochas sugere que seus magmas parentais provem de fontes mantélicas litosféricas subcontinentais. Palavras-chave: Formação Serra Geral, Bacia do Paraná, basaltos mesozóicos, Província Magmática do Paraná.

Biografia do Autor

Eloíza SQUISATO, Geologia Regional, IGCE, UNESP

Graduação em Geologia . Mestrado em Geologia Regional. Atua principalmente nos seguintes temas: magmas-tipo, basalto, bacia do paraná, vulcanismo serra geral e diabásio.

Antonio José Ranalli NARDY, Departamento de Petrologia e Metalogenia, IGCE, UNESP

possui graduação em Geologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1981) , mestrado em Geofísica pela Universidade de São Paulo (1988) e doutorado em Geologia Regional pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1996) . Atualmente é Professor Doutor da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Membro de corpo editorial da Geociências (São Paulo), Revisor de periódico da Geociências (São Paulo), Revisor de periódico da Revista Brasileira de Geociências e Revisor de periódico da Geologia USP. Série Científica. Tem experiência na área de Geociências , com ênfase em Geologia. Atuando principalmente nos seguintes temas: Petrologia, Geoquímica, Estratigrafia, Vulcanismo Mesozóioco, Bacia do Paraná e Basaltos.

Fábio Braz MACHADO, IGCE, UNESP, Pesquisador FUNDUNESP

Graduado em Geologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2003-CNPq), mestre e doutor em Geociências, ambas com bolsa pela (FAPESP, na pela mesma universidade. Atualmente é Pesquisador contratado da Fundação para o Desenvolvimento da UNESP para a PETROBRAS. Atual Presidente da Sociedade Brasileira de Geologia - Núcleo São Paulo (biênio 2007/2008 e 2009/2010), editor adjunto da revista Geociências, Conselheiro Auditor da Sociedade Brasileira de Geologia. Possui experiência na área de Geociências, com ênfase para Vulcanologia, Petrologia, Geoquímica (Fluorescência de Raio X e Microssonda Eletrônica), Mineralogia (microscopia optica), Bacia do Paraná e Basaltos

Leila Soares MARQUES, Departamento de Geofísica, Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas – IAG-USP.

Bacharel em Física pela Universidade de São Paulo (1978), mestre em Geofísica pela Universidade de São Paulo (1983) e doutora em Geofísica pela Universidade de São Paulo (1988). De 2002 a 2007 atuou como professora associada (Livre Docente) do Departamento de Geofísica do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo e atualmente é professora titular dessa mesma Instituição. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Litogeoquímica, Geologia Isotópica e Geofísica Nuclear, atuando principalmente nos seguintes temas: 1. Estudo geoquímico e isotópico de províncias ígneas continentais: significado geodinâmico; 2. Aplicação de métodos de desequilíbrio radioativo (U-Th-Ra) ao estudo de materiais geológicos

Eduardo Reis Viana ROCHA JUNIOR, Programa de Pós-Graduação em Geofísica, Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas – IAG-USP.

Possui graduação em Física Bacharelado pela Universidade Estadual de Santa Cruz - BA (2003) e mestrado em Geofísica pela Universidade de São Paulo (2006). É estudante de doutorado pela Universidade de São Paulo. Atualmente está na University of Maryland at College Park (Estados Unidos da América) como colaborador (doutorado-sandwich). Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Litogeoquímica e Geologia Isotópica (Sr-Nd-Pb-Os), atuando principalmente no Estudo geoquímico e isotópico de províncias ígneas continentais: significado geodinâmico.

Marcos Aurélio Farias de OLIVEIRA, Departamento de Petrologia e Metalogenia, IGCE, UNESP

possui graduação em Geologia pela Universidade de São Paulo (1966), mestrado em Geociências (Mineralogia e Petrologia) pela Universidade de São Paulo (1969) e doutorado em Geociências (Mineralogia e Petrologia) pela Universidade de São Paulo (1972). Atualmente é professor titular da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Geologia, atuando principalmente nos seguintes temas: neoproterozóico, geoquimica, geologia regional, petrologia e geocronologia.

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