CAPACIDADE DE CARGA REAL (CCR) DA CAVERNA DE SANTANA, PARQUE ESTADUAL TURÍSTICO DO ALTO RIBEIRA (PETAR) - SP, E INDICAÇÕES PARA O SEU MANEJO TURÍSTICO
Autores
Heros Augusto Santos LOBO
UNESP
Palavras-chave:
espeleoturismo, Capacidade de Carga Turística, manejo espeleológico, níveis de circulação de energia.
Resumo
O uso turístico da caverna de Santana gerou uma série de danos em seu ambiente, comprometendo parte de suas condições originais. Compondo um conjunto de medidas adotadas para contornar esta situação, o presente trabalho apresenta limites físicos para sua visitação e indicações para contribuir com seu manejo e gestão espeleoturísticos. Para tanto, foi utilizado o método da Capacidade de Carga de Cifuentes e alguns princípios básicos do método de Manejo dos Impactos de Visitação – VIM. Os resultados indicam uma
Capacidade de Carga Real (CCR) de aproximadamente 120 visitas diárias na caverna. As discussões levantam hipóteses sobre a alteração do método utilizado e sobre o intervalo temporal entre os grupos de visitantes, sugerindo uma CCR provisória de 117 e 135 visitas diárias, respectivamente, em dias úteis e finais de semana/feriados. As conclusões indicam a necessidade de revisão conceitual no método utilizado, principalmente quanto à sua adaptação para o manejo turístico de cavernas. Quanto ao caso estudado, recomenda-se o início
imediato do monitoramento ambiental da caverna, de forma a verificar a plausibilidade dos limites de visitação ora propostos e suas possíveis relações com a mitigação dos impactos ambientais do turismo em seu interior.
Palavras-chave: espeleoturismo, Capacidade de Carga Turística, manejo espeleológico, níveis de circulação de energia.
Biografia do Autor
Heros Augusto Santos LOBO, UNESP
Bacharel em Turismo pela Universidade Anhembi Morumbi (1999). Especialista em Gestão e Manejo Ambiental em Sistemas Florestais pela Universidade Federal de Lavras (2004). Mestre em Geografia pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (2006). Doutorando em Geociências e Meio Ambiente pela Universidade Estadual Paulista - UNESP/Rio Claro - bolsista CNPq. Coordenador da Seção de Espeleoturismo e membro do Conselho Deliberativo da Sociedade Brasileira de Espeleologia - SBE . Editor-Chefe dos periódicos Pesquisas em Turismo e Paisagens Cársticas e Espeleo-Tema. Tem experiência na área de Turismo e Meio Ambiente, atuando principalmente nos seguintes temas: planejamento e gestão do turismo, manejo espeleológico e capacidade de carga turística.