APLICAÇÃO DA METODOLOGIA DE SUPERFÍCIE DE RESPOSTA NA REMEDIAÇÃO DE UM SOLO ARENOSO CONTAMINADO ARTIFICIALMENTE COM COBRE

Autores

  • Rafael Henrique GONÇALVES Universidade Estadual Paulista, UNESP/Campus de Rio Claro
  • José Ricardo STURARO Departamento de Geologia Aplicada, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, UNESP/Campus de Rio Claro

Palavras-chave:

planejamento composto central rotacional, cenários de exposição, lavagem de solos in situ.

Resumo

Uma das tecnologias alternativas para a remediação de solos contaminados com metais pesados é a lavagem de solos in situ, cujo principal processo de remoção do contaminante do solo consiste na percolação de uma solução extratora. Este trabalho objetivou aplicar a metodologia de superfície de resposta para apontar combinações entre os parâmetros da solução extratora (concentração de Na2EDTA, volume e pH), tendo em vista a redução da concentração de cobre de um solo arenoso, a níveis de risco inferiores aos valores de intervenção para os cenários de exposição adotados pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo. Para tanto, realizou-se uma série de ensaios de lixiviação em coluna utilizando-se um Neossolo Flúvico artificialmente contaminado (1257,3 mg kg-1). Os ensaios foram conduzidos em triplicata e configuraram um arranjo experimental do tipo planejamento composto central rotacional, composto por 15 diferentes combinações dos parâmetros da solução extratora e de uma replicata no ponto central. A um nível de 5% de significância, o modelo ajustado (R2 = 0,98) apontou combinações de concentração de Na2EDTA, volume e pH da solução extratora que permitem reduzir a concentração de cobre a valores inferiores aos dispostos pela agência ambiental paulista, para os cenários de exposição industrial, residencial, agrícola ou área proteção máxima. Palavras-chave: planejamento composto central rotacional, cenários de exposição, lavagem de solos in situ.

Biografia do Autor

Rafael Henrique GONÇALVES, Universidade Estadual Paulista, UNESP/Campus de Rio Claro

Possui graduação em Engenharia Ambiental pelo Centro Regional Universitário de Espírito Santo do Pinhal - Unipinhal (dez/2006). É Mestre em Geociências e Meio Ambiente pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - Unesp (out/2009). É professor do curso de graduação em Ciências Biológias no Unipinhal desde set/2009 e professor do curso de graduação em Engenharia Ambiental no Unipinhal desde fev/2010.

José Ricardo STURARO, Departamento de Geologia Aplicada, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, UNESP/Campus de Rio Claro

Possui graduação em Geologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1971), Mestrado em Geotecnia pela Escola de Engenharia de São Carlos - Universidade de São Paulo (1988) , Doutorado em Engenharia , área de concentração em Geotecnia, elaborado na Escola de Engenharia de São Carlos - Universidade de São Paulo (1994) e Livre-Docência em Geoestatística Aplicada pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Após uma passagem como geólogo de acompanhamento de poços de petróleo, entrou para a carreira acadêmica. Atualmente é professor Adjunto da Universidade Estadual Paulista - UNESP - Júlio de Mesquita Filho. Tem experiência na área de Geociências, especificamente em Geoestatística Aplicada às áreas de Geotecnia, Pesquisa Mineral e Análise Ambiental.

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Publicado

2010-08-27

Edição

Seção

Artigos