EVOLUÇÃO GEOLÓGICA DOS BATÓLITOS GRANITÓIDES NEOPROTEROZÓICOS DO SUDESTE DO ESTADO DE SÃO PAULO

Autores

  • Antonio Misson Godoy Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Instituto de Geociências e Ciências Exatas de Rio Claro, Departamento de Petrologia e Metalogenia
  • Peter Christian HACKSPACHER Departamento de Petrologia e Metalogenia, Universidade Estadual Paulista/Campus de Rio Claro
  • Marcos Aurélio Farias de OLIVEIRA Departamento de Petrologia e Metalogenia, Universidade Estadual Paulista/Campus de Rio Claro
  • Larissa Marques Barbosa de ARAÚJO Instituto de Ciências Ambientais e Desenvolvimento Sustentável, Universidade Federal da Bahia

Palavras-chave:

batólitos granitóides, geoquímica, neoproterozóico.

Resumo

A granitogênese Neoproterozóica associada à Província Mantiqueira Central é constituída pelos complexos cálcio-alcalinos a alcalinos Sorocaba, São Francisco, São Roque, Ibiúna e Piedade que encontram-se associados a uma tectônica rúptil e correlacionados as principais zonas de cisalhamento de direção NE-SW. Os batólitos são caracterizados por intrusões que podem ser agrupadas em quatro grandes fases magmáticas. A fase inicial é restrita e constituída por dioritos a granodioritos equigranulares a porfiríticos, a principal é dominante e composta por monzo e sienogranitos porfiríticos que fragmentam a fase anterior. A fase de acresção lateral é composta por monzo e sienogranitos equi a inequigranulares e em alguns batólitos pela fase de acresção de corpos circulares de sienogranitos porfiríticos rapakivi, e a final é tardia e constituída por aplítos e/ou pegmatitos. Estes batólitos evidenciam uma zonação da parte central para as bordas parcialmente controladas pelas inúmeras reativações das zonas de cisalhamento. Quanto aos padrões composicionais, geoquímicos e isotópicos (TDM) sugerem-se que os batólitos são constituídos por episódios magmáticos sincrônicos e repetitivos de fontes magmáticas distintas ou de uma mesma fonte, mas, sob condições magmáticas distintas, sendo que para alguns dos batólitos encontram-se associados processos de assimilação e contaminação crustal. Palavras-chave: batólitos granitóides, geoquímica, neoproterozóico.

Biografia do Autor

Peter Christian HACKSPACHER, Departamento de Petrologia e Metalogenia, Universidade Estadual Paulista/Campus de Rio Claro

Possui Graduação em Geologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1974), Doutorado em Geologia pela TU Clausthal - Alemanha (1979) e Pós-Doutorado pela Univ. Göttingen-Alemanha (1986). É Professor Titular em Geotectônica na Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP). Tem experiência em Tectônica, Geocronologia, Termocronologia de alta e baixa temperatura (traços de fissão e métodos isotópicos), Modelagem termo-cinemática, Jazimentos metálicos. Atua na América Latina e África. Participa em projetos financiados por agências brasileiras e estrangeiras. Atua em empreendedorismo através da Fundação Funesparque, Parque Tecnológico de Rio Claro e Incubadora de Empresas (Incunesp).

Marcos Aurélio Farias de OLIVEIRA, Departamento de Petrologia e Metalogenia, Universidade Estadual Paulista/Campus de Rio Claro

possui graduação em Geologia pela Universidade de São Paulo (1966), mestrado em Geociências (Mineralogia e Petrologia) pela Universidade de São Paulo (1969) e doutorado em Geociências (Mineralogia e Petrologia) pela Universidade de São Paulo (1972). Atualmente é professor titular da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Geologia, atuando principalmente nos seguintes temas: neoproterozóico, geoquimica, geologia regional, petrologia e geocronologia.

Larissa Marques Barbosa de ARAÚJO, Instituto de Ciências Ambientais e Desenvolvimento Sustentável, Universidade Federal da Bahia

Graduação em Geologia pela Universidade Federal de Mato Grosso (2000), Mestrado (2002) e Doutourado (2008) em Geociências (Geologia Regional) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Atualmente é Professor(a) Doutor(a) do Instituto de Ciências Ambientais e Desenvolvimento Sustentável-ICADS-Universidade Federal da Bahia-UFBA. Ministras as disciplinca Petrologia Ígnea e Mineralógia I e II do Curso de Geologia. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase nos seguintes temas: mapeamento geológico, petrografia e petrologia de rochas ígneas, geoquímica e rochas ornamentais.

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Publicado

2010-08-27

Edição

Seção

Artigos