PROJETO TRILHA SUBAQUÁTICA: SUGESTÃO DE DIRETRIZES PARA A CRIAÇÃO DE MODELOS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO LIGADAS A ECOSSISTEMAS MARINHOS

Autores

  • Flávio Berchez Universidade de São Paulo
  • Natália Ghilardi Universidade de São Paulo
  • Maria de Jesus Robim Instituto Florestal, Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo
  • Alexandre Gusmão Pedrini Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Valéria Flora Hadel Universidade de São Paulo
  • Guilherme Fluckiger
  • Marly Simões Universidade de São Paulo
  • Ricardo Mazzaro Universidade de São Paulo
  • Christian Klausener Universidade de São Paulo
  • Caroline Sanches Universidade de São Paulo
  • Paula Bespalec Universidade de São Paulo

Palavras-chave:

Ecossistema Marinho. Educação Ambiental. Gestão Ambiental. Modelo Educacional. Mergulho. Comunidades bentônicas.

Resumo

A educação ambiental (EA) embasa ações de ecoturismo e recreação, instrumentos pró-ativos na gestão de UCs, incluídos dentro de uma de suas atividades-fim, o uso público. Entretanto, para que sejam atingidos os objetivos previstos, é necessário que as atividades de (EA) sejam conceitualmente e operacionalmente bem estruturadas, dentro de modelos educacionais definidos e testados. Mundialmente, atividades de educação ambiental (EA) marinha são raras e criação de modelos é de grande importância no incentivo à sua implementação em UCs marinhas ou que tenham seu entorno atingindo esse ambiente. O presente trabalho descreve e avalia os 7 modelos do Projeto Trilha Subaquática, criado em 2002, como atividade de EA e extensão universitária: Trilha Subaquática (TS) em mergulho livre; TS em mergulho autônomo, Palestra, Aquário Natural, Trilha em Caiaques no Manguezal, Trilha Geológica e TS Virtual. Os modelos foram baseados em um conceito de EA holística, transformadora e multidisciplinar, com abordagem de trilha interpretativa guiada. Entre 2002 e 2006 foram realizadas 5598 atividades, com um número máximo de visitantes em 2004, totalizando 3776 atividades, 2624 ligadas à visitação pública. Entre 2003 e 2004 ao redor de 2000 atividades foram realizadas envolvendo professores e alunos de escolas públicas de Ubatuba, resultando no treinamento de 51 professores. No geral, um impacto emocional intenso foi observado na maioria dos praticantes e o ganho de conhecimentos foi grande. O conjunto de modelos mostrou-se adequado a diferentes perfis de interesses, faixas etárias e níveis de escolaridade. Entretanto, o principal produto do projeto foi a formação, entre 2002 e 2007, de 108 monitores, dos quais 40% permaneceram no projeto por um ou mais anos consecutivos, auxiliando no treinamento dos novos e servindo como agentes multiplicadores. A seleção desses profissionais por gestores de UCs de forma a que possam implementar seu próprio projeto pode ser feita no site www.ib.usp.br/ecosteiros.

Biografia do Autor

Flávio Berchez, Universidade de São Paulo

Biólogo, Prof. Dr., Departamento de Botânica, Instituto de Biociências, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil. http://lattes.cnpq.br/3324554734888413

Natália Ghilardi, Universidade de São Paulo

Natália Ghilardi http://lattes.cnpq.br/8457066927181345 Bióloga, Doutora em Botânica, Universidade de São Paulo, Instituto de Biociências. ex-aluna

Maria de Jesus Robim, Instituto Florestal, Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo

http://lattes.cnpq.br/3029741171566877 Bióloga, Doutora do Instituto Florestal, Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo.

Alexandre Gusmão Pedrini, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

http://lattes.cnpq.br/6918956483557789 Biólogo, Prof. Dr., Laboratório de Ficologia e Educação Ambiental, Departamento de Biologia Vegetal, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Campus Maracanã, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Valéria Flora Hadel, Universidade de São Paulo

http://lattes.cnpq.br/8898412795667482 Bióloga, Profª. Drª., CEBIMar/USP, São Sebastião, SP, Brasil.

Guilherme Fluckiger

http://lattes.cnpq.br/8742513288209935 Oceanógrafo, Universidade de São Paulo, Instituto de Biociências. ex-aluno

Marly Simões, Universidade de São Paulo

http://lattes.cnpq.br/2314192987702573 Biológa, Universidade de São Paulo, Instituto de Biociências. Estagiária aperfeiçoamento.

Ricardo Mazzaro, Universidade de São Paulo

http://lattes.cnpq.br/1673451063114727 Biológo, Universidade de São Paulo, Instituto de Biociências. Estagiário aperfeiçoamento.

Christian Klausener, Universidade de São Paulo

http://lattes.cnpq.br/5291080887076867 Educação Física, Professor Universidade de São Paulo, CEPEUSP.

Caroline Sanches, Universidade de São Paulo

http://lattes.cnpq.br/8582775391662032 Biológa, Universidade de São Paulo, Instituto de Biociências. Estagiário aperfeiçoamento.

Paula Bespalec, Universidade de São Paulo

Paula Bespalec http://lattes.cnpq.br/8266726140164982 Aluna de geografia, Universidade de São Paulo, Instituto de Biociências. Estagiário.

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Publicado

10-02-2008

Como Citar

Berchez, F., Ghilardi, N., Robim, M. de J., Pedrini, A. G., Hadel, V. F., Fluckiger, G., Simões, M., Mazzaro, R., Klausener, C., Sanches, C., & Bespalec, P. (2008). PROJETO TRILHA SUBAQUÁTICA: SUGESTÃO DE DIRETRIZES PARA A CRIAÇÃO DE MODELOS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO LIGADAS A ECOSSISTEMAS MARINHOS. OLAM: Ciência & Tecnologia, 7(2). Recuperado de https://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/olam/article/view/901