SENSORIAMENTO REMOTO E OZÔNIO
Resumo
Após a descoberta da redução da camada de ozônio sob a Antártida (Chubachi, 1984; Farman, 1985), muitos estudos sobre este gás foram realizados para verificar sua variabilidade anual, sazonal e diária. Nas ultimas décadas, inúmeros trabalhos têm enfocado a dinâmica desse fenômeno utilizando observações feitas por sensores remotos orbitais e em superfície. O campo das ciências atmosféricas que incluem a geografia, meteorologia, química e física é dependente de observações, não sendo possível muitas vezes reproduzir em laboratório todas as reações químicas e a dinâmica do ar que ocorrem na atmosfera. Assim, o uso de novas tecnologias tem possibilitado o desenvolvimento de diversos instrumentos de medições de inúmeros gases tornando mais aprimorado o conhecimento científico da atmosfera. Existem inúmeras técnicas para medições de ozônio, como as realizadas por instrumentos que medem a coluna total deste gás a partir da superfície (in situ). Entretanto, a concentração deste gás pode ser obtida através de sensores instalados em satélites. Devido a sua ampla visão espacial e resolução temporal, os satélites ambientais tem tido um papel importantíssimo em monitorar a variabilidade do ozônio estratosférico. Este trabalho tem como objetivo relatar as diferentes técnicas, métodos e instrumentos de obtenção da concentração do ozônio através do sensoriamento remoto orbital.Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Os autores mantém os direitos autorais e concedem à GEOGRAFIA o direito de primeira publicação, com os artigos simultaneamente licenciados sob a Licença Creative Commons BY 4.0, que permite o compartilhar e adaptar os artigos para qualquer fim, desde que sejam dados os créditos apropriados e as disposições dos direitos de imagem, de privacidade ou direitos morais. Outras atribuições legais podem ser acessadas em: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/legalcode.en.
Geografia, Rio Claro, SP, Brasil - eISSN 1983-8700 está licenciada sob a Licença Creative Commons BY 4.0