LEVANTAMENTO FLORÍSTICO PRELIMINAR DA CAATINGA SUBLITORÂNEA NA PARAÍBA, NORDESTE DO BRASIL

Autores

  • Joel Maciel Pereira CORDEIRO Universidade Federal da Paraíba
  • Erton Mendonça de ALMEIDA Universidade Federal da Paraíba
  • Josenildo Paulino de ARAÚJO Universidade Federal da Paraíba
  • Bartolomeu Israel de SOUZA Universidade Federal da Paraíba
  • Leonardo Pessoa FELIX Universidade Federal da Paraíba

Resumo

Os estudos florísticos realizados no Agreste, área de transição entre os biomas Caatinga e Mata Atlântica, vêm sendo melhor discutidos recentemente. Entretanto são necessários novos estudos que envolvam uma maior amplitude das áreas limítrofes destes biomas, especialmente no que se refere às Florestas Estacionais Deciduais de Terras Baixas. Nesta concepção, o referente trabalho apresenta um levantamento florístico preliminar realizado no Agreste Sublitorâneo, bem como aponta as similaridades e diferenças entre esta formação e a Caatinga interiorana, a Mata Atlântica litorânea e o Agreste da Borborema. Foram registradas 231 espécies de Angiospermas, sendo Fabaceae, com 46 espécies, e Bignoniaceae, com 15 espécies, as famílias mais representativas na região. A estrutura florística do Agreste Sublitorâneo se assemelha as descritas em levantamentos realizados no Agreste da Borborema. Entretanto, diversas espécies amplamente distribuídas na Caatinga, que também ocorrem no Agreste da Borborema não ocorrem nas Florestas Estacionais Deciduais de Terras Baixas da Paraíba, sugerindo que a diferença de altitude entre a Depressão Sublitorânea e o Planalto da Borborema pode atuar como barreira de isolamento, impedindo que estas espécies se dispersem pela Caatinga Sublitorânea

Biografia do Autor

Joel Maciel Pereira CORDEIRO, Universidade Federal da Paraíba

Aluno do curso de mestrado em Agronomia pela Universidade Federal da Paraíba

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Publicado

2016-02-29

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