IMAGINANDO A PAISAGEM URBANA DE OEIRAS DO PIAUÍ (1697-1762)
Resumo
A História da paisagem colonial brasileira privilegiou o estudo de núcleos urbanos localizados em áreas cujas atividades econômicas mobilizaram o interesse da Coroa portuguesa. Cidades e vilas associadas à cana-de-açúcar plantada na Bahia, Pernambuco e Rio de Janeiro, assim como aqueles núcleos fundados em áreas de mineração de Minas Gerais entram nesse bojo empírico. Aquelas vilas que surgiram nos sertões da pecuária apresentaram, até um passado muito recente, poucas pesquisas. Assim, o objetivo deste artigo é analisar a paisagem urbana de uma dessas povoações "marginais" - Oeiras do Piauí - a primeira cidade mais interiorizada do Estado do Maranhão. A hermenêutica da paisagem vale-se da documentação coeva e da cartografia desenhada no século XVIII. Busca-se, com isso, desconstruir a paisagem urbana de Oeiras desde sua origem, como freguesia, até sua oficialização como cidade, sempre destacando as operações sociais e seus agentes como basilares à sua materialidade. Parte-se, também, de metodologia com enfoque multidisciplinar, gravitando nas dimensões da Geografia Humana e Cultural, Arquitetura, Arqueologia, Urbanização, História e FenomenologiaDownloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Os autores mantém os direitos autorais e concedem à GEOGRAFIA o direito de primeira publicação, com os artigos simultaneamente licenciados sob a Licença Creative Commons BY 4.0, que permite o compartilhar e adaptar os artigos para qualquer fim, desde que sejam dados os créditos apropriados e as disposições dos direitos de imagem, de privacidade ou direitos morais. Outras atribuições legais podem ser acessadas em: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/legalcode.en.
Geografia, Rio Claro, SP, Brasil - eISSN 1983-8700 está licenciada sob a Licença Creative Commons BY 4.0