‘QUANDO UMA TRANS É MORTA, OUTRAS MIL SE LEVANTAM!’: TRANSNECROPOLÍTICA E TRANSRESISTÊNCIA NO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.5016/geografia.v44i2.15114Resumo
A pesquisa constrói a compreensão de como os espaços de morte são representados por travestis e transexuais brasileiras. Vários estudos indicaram problemas estruturais relacionados às mortes de pessoas que compõe este grupo social. Para a construção deste texto foram realizadas doze entrevistas com travestis e transexuais. A estimulação do discurso sobre o espaço e a morte foi realizada através do uso de notícias sobre esse assunto, veiculadas em jornais on-line. As entrevistas foram analisadas por meio da análise de conteúdo que possibilitou construir e reconhecer os significados das representações sociais criadas pelo grupo sobre a relação entre espaço e morte. As representações sociais estabelecidas pelo grupo trazem a ideia de aumento da violência, culpando o grupo por sua própria condição de marginalidade e, além disso, traz o território da prostituição como uma possibilidade para a vida e simultaneamente como risco de morte.
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Geografia, Rio Claro, SP, Brasil - eISSN 1983-8700 está licenciada sob a Licença Creative Commons BY 4.0