FUNÇÕES DOS PEQUENOS NÚCLEOS URBANOS NA REDE URBANA BRASILEIRA E IMPLICAÇÕES ÀS POLÍTICAS DE PLANEJAMENTO E GESTÃO URBANO-TERRITORIAIS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5016/geografia.v47i1.16343

Resumo

O artigo tem como foco os núcleos urbanos de até vinte mil habitantes, que somam 70% das sedes municipais brasileiras. Parte-se do pressuposto que estes núcleos precisam ser considerados pela política urbana, especialmente se levarmos em conta a rede urbana regional e nacional. Objetiva-se verificar as funções destas pequenas cidades na rede urbana brasileira contemporânea, dialogando com a discussão de Roberto Lobato Corrêa sobre as possibilidades de “refuncionalização” frente aos processos de globalização. Para tanto, são utilizados dados estatísticos disponibilizados em publicações recentes do IBGE e da Rede Observatório das Metrópoles. A partir da investigação, vislumbram-se implicações para as políticas de planejamento e gestão urbano-territoriais que enfoquem os municípios de pequeno porte populacional. Conclui-se que a função preponderante destes núcleos é a gestão local do amplo e diverso território brasileiro e que, uma vez inseridos na rede urbana a partir de uma estrutura predominantemente verticalizada, seus municípios necessitam de um planejamento urbano-territorial que extrapole o âmbito municipal.

Biografia do Autor

Selena Duarte Lage e Lage, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura, Tecnologia e Cidade da Faculdade de Engenharia Civil e Arquitetura da Universidade Estadual de Campinas - FEC/UNICAMP. Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Minas Gerais (2008). Graduada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Minas Gerais (2005). Experiência em planejamento e políticas urbano-ambientais e patrimoniais.

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Publicado

2022-05-18

Edição

Seção

Artigos