JOGOGRAFIA SOCIOESPACIAL: DA POÉTICA À CRÍTICA
DOI:
https://doi.org/10.5016/geografia.v48i1.16522Resumo
Em busca de se compreender a jogografia socioespacial, teceu-se uma coligação entre a linguagem poética e a linguagem científica. Desse modo, tem-se, na hermenêutica do jogo, a movimentação a partir da configuração, um entalhe para o Xadrez e o Espaço. Nisso, encontra-se com a fenomenologia do espaço miltoniana, que corresponde à jogografia através de quatro dialéticas: forma e estrutura (espacial), função e processo (temporal) e, duas que transpassam o espaço-tempo, entre forma e função e estrutura e processo. Em constituição da des-re-totalização mediante a dialética processo e forma. Assim sendo, situa-se o enxadrismo em seus arquétipos de representação social: as peças (o movimento da materialidade), os jogadores (as classes rente à matéria), os espectadores (intelectuais e/ou revolucionários) e o árbitro (o capitalismo). No entanto, um outro jogo é possível, a consciência, que é tempo, pode modificar a jogografia pelas funções e processos reformulando o conteúdo do jogo e transformando-o. Em referência à totalidade socioespacial, projeta-se um outro jogo que pode destituir a desigualdade nesta luta de classes enxadrística.
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Geografia, Rio Claro, SP, Brasil - eISSN 1983-8700 está licenciada sob a Licença Creative Commons BY 4.0