“É DE ITABAIANA!” A FEIRA LIVRE DE ITABAIANA NO ESPAÇO E TEMPO DO CAPITALISMO

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DOI:

https://doi.org/10.5016/geografia.v48i1.16865

Resumo

A atividade comercial feira livre é inerente à relação campo cidade. Sua permanência e desaparecimento acompanham a produção do espaço em diversas escalas geográficas e temporais da humanidade. O presente texto desvela uma feira livre, a Feira de Itabaiana, em Sergipe como uma fonte geográfica e histórica sobre a formação territorial desse município. Uma fonte em movimento no tempo espaço, entre contradições, mediações e totalidade das relações sociais de produção que a engendram.  O materialismo histórico e dialético fundamenta a abordagem e os procedimentos de pesquisa sobre a realidade concreta perscrutada nos trabalhos de campo, e no inventário de fontes. Da compreensão obtida com a pesquisa desvela-se a Feira de Itabaiana como uma marca, uma referência patrimonial, de reprodução social de vida de camponeses e de populações urbanas. A Feira como um espaço possível para ler movimentos do capital, suas mediações e contradições na reprodução social da vida. Mediante a categoria trabalho, a Feira é espaço geográfico, é história, é uma marca de ocupação humana na formação sergipana.

Palavras-chave: Feira de Itabaiana; Fonte; Formação Territorial; Método; Metodologia.

Biografia do Autor

Fabrícia de Oliveira Santos, Universidade Federal de Sergipe (UFS)

Licenciada e Bacharel em História (DHI/UFS). Mestre em Geografia (PPGEO/UFS - Área de Concentração: formas e processos de ocupação humana - estudos arqueológicos); Doutora em Geografia (PPGEO/UFS - Área de concentração: geografia agrária). Professora do Departamento de Geografia - UFS - Campus Prof. Alberto Carvalho (Itabaiana/SE). Linha de Pesquisa/Estudos: Documentos do capital e a produção do espaço geográfico: fontes históricas e geográficas sobre costume, violência, terra e trabalho na formação territorial brasileira.  Coordenadora do Grupo de Estudos sobre a Formação Territorial de Itabaiana (GEFTI/DGEI/UFS); Pesquisadora do Grupo de Pesquisa Estado, Capital, Trabalho e as Políticas de Reordenamentos Territoriais (GPECT/CNPq/UFS) (dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/2844917796906204); e do Grupo de Pesquisa Musealização da Arqueologia (MAE/USP) (dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/7664042633700774). Sócia efetiva do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe.

Francielle dos Santos de Jesus, Universidade Federal de Sergipe (UFS)

Graduada no Curso de Licenciatura em Geografia pela Universidade Federal de Sergipe, Campus Prof. Alberto Carvalho, em Itabaiana/SE. Integrante do Grupo de Pesquisa Estado, Capital, Trabalho e as Políticas de Reordenamentos Territoriais (GPECT/UFS) (dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/2844917796906204), bem como do Grupo de Estudos Sobre a Formação Territorial de Itabaiana (GEFTI/UFS/DGEI). Membro associado da Associação de Geógrafos Brasileiros - AGB: Seção Local Aracaju - SE.

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Publicado

2023-04-03

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Seção

Artigos