O NEGACIONISMO CIENTÍFICO CONTRA A VACINAÇÃO EM TEMPOS DE PANDEMIA: UMA PERSPECTIVA GEOGRÁFICA

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DOI:

https://doi.org/10.5016/geografia.v48i1.17453

Resumo

Com a descoberta da COVID-19 (SARS-CoV-2), nos fins de 2019, o negacionismo científico garante a sua continuidade por meio de novas demandas como: o surgimento e as formas de contenção do vírus, e a eficiência das vacinas para a mitigação rumo à erradicação da nova doença. Se apoiando em falsas-narrativas que, assim como a própria COVID-19, se espacializou de forma heterogênea pelo globo, fazendo-se presente, essencialmente, naqueles países em que o conservadorismo, caracterizado pela extrema direita, se organizava no poder. Diante disto, esta produção objetiva levantar algumas reflexões sobre as contribuições que a geografia crítica tem a oferecer no combate ao negacionismo e sua manifestação antivacina. Considerando a importância da vacinação em massa e seus impactos sociais, bem como o pleno exercício da autonomia garantido pelo uso da verdade e da ciência. Para tanto, esta pesquisa de cunho exploratório, terá como método o Materialismo Histórico Dialético, em busca da: minimização dos impactos deste fenômeno com raízes na globalização perversa, e do reforço do papel da ciência geográfica; procurando subsidiar considerações para tomadas de decisões no âmbito social, político e econômico acerca desses retrocessos.

Biografia do Autor

Cecilia de Lima Affine, Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Especialista em Ensino de Geografia pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Estadual de Londrina (PPGEO-UEL)

Fernando Veronezzi, Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Estadual de Maringá (PGE-UEM) e Professor do Departamento de Geociências da Universidade Estadual de Londrina (UEL)

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Publicado

2023-09-22

Edição

Seção

Artigos