OS FIÉIS E ÚTEIS versus OS INFIÉIS E SELVAGENS”:

A DISPUTA PELA FORÇA DE TRABALHO INDÍGENA NAS LEGISLAÇÕES POMBALINAS (1757)

Autores

  • Jessica Aparecida Correa Programa de Pós-Graduação em Geografia Humana/ Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo/USP https://orcid.org/0000-0003-4599-6609

DOI:

https://doi.org/10.5016/geografia.v48i1.17797

Resumo

Pautar a legislação indigenista para pensar o uso da força de trabalho indígena em meados do século XVIII é o recorte a ser apresentado no texto. Em particular, o nosso foco visa apresentar algumas considerações sobre a fonte histórica Directorio, que se deve observar nas povoaçoens dos indios do Para e, Maranhaõ enquanto Sua Magestade naõ mandar o contrario (1757), o documento permite contextualizar as disputas entre clero, militares, senhores de terras e a nobreza sobre os domínios da escravização indígena no território colonial luso-brasileiro.

Biografia do Autor

Jessica Aparecida Correa, Programa de Pós-Graduação em Geografia Humana/ Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo/USP

Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Geografia/IGCE/UNESP- Rio Claro e Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia Humana/FFLCH /USP. Pesquisa os seguintes temas: a resistência guaranítica no passado e no presente da formação territorial do Brasil. Com financiamento da FAPESP trabalhou as temáticas:Geografia Histórica; Cartografia Histórica; Resistência Indígena; Século XVIII. No ano de 2020 desenvolveu o estágio de pesquisa no exterior: "A cartografia da guerra contra os indígenas e as expedições demarcatórias (1752-1761)", com apoio da BEPE/FAPESP, no Instituto de Geografia da Universidade de Buenos Aires/UBA. Participa do GECA (Grupo de Estudos do Capital) e do GEOPO (Laboratório de Geografia Política) DG/ USP.
Formada em Geografia (licenciatura) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho/UNESP- campus Rio Claro/SP em 2014. Entre os anos de 2012-2015 desenvolveu Iniciação Científica financiada pela FAPESP, com o tema: As políticas pombalinas e a formação territorial do Brasil (1750- 1777). Em 2014 fez estágio de pesquisa no curso de Geografia na Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP/Portugal ) com financiamento da FAPESP/BEPE com o tema: Geografia Histórica, período pombalino e a Cartografia portuguesa do Brasil Entre os anos de 2015 a 2017 atuou como professora na rede estadual de ensino de São Paulo no município de Rio Claro.

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Publicado

2023-10-30

Edição

Seção

Artigos