Psicosfera de sustentabilidade ambiental: o setor sucroenergético e a política nacional de biocombustíveis (RenovaBio)
DOI:
https://doi.org/10.5016/geografia.v49i1.18006Resumo
No contexto de afirmação do neoextrativismo como orientação político-econômico e ideológica para os países latino-americanos no século XXI, se estabeleceu no território brasileiro a associação entre agronegócio e sustentabilidade. Essa associação se deu a partir da construção de uma psicosfera que buscou legitimar ações de sustentação de determinados setores, ao se colocar como uma solução mercadológica para a emissão de Gases do Efeito Estufa. Como exemplo empírico dessa articulação, o artigo analisa a construção da Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio) e sua relação contraditória entre a psicosfera ambiental que advoga, e as práticas de um dos principais setores do agronegócio brasileiro, o sucroenergético. A pesquisa se baseia, metodologicamente, em revisão bibliográfica e levantamento de dados secundários. Concluiu-se que toda essa busca de construir uma legitimidade a partir da sustentabilidade, por intermédio da RenovaBio, encontra sérios limites sociais e ambientais, quando se considera os usos do território realizados pelo referido setor.
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Geografia, Rio Claro, SP, Brasil - eISSN 1983-8700 está licenciada sob a Licença Creative Commons BY 4.0