VARIAÇÕES DO RITMO PLUVIAL NO OESTE PAULISTA: GÊNESE E IMPACTOS EROSIVOS
Resumo
Com base nos dados climáticos – principalmente nos de chuva – registrados no Oeste Paulista, área limitada pelos rios Paranapanema e Paraná e localizada entre 21° e 23° latitude sul e 50°e 53o longitude oeste, este artigo mostra como utilizar a definição de clima de Sorre (1951) e o paradigma do ritmo de Monteiro (1971), no estudo dos impactos pluviais que possam provocar a erosão do solo. É uma análise geográfica da erosividade das chuvas, que conjuga duas abordagens em Climatologia: a do método separativo e a do método sintético das massas de ar e dos tipos de tempo, conforme Pédelaborde (1991), e que também considera a explanação de Péguy (1970), sobre os aguaceiros em áreas temperadas. Como o Oeste Paulista está em área tropical, este trabalho se vale dos gráficos de análise rítmica de três “anos-padrão” para representar as variações - diárias e horárias - dos principais elementos do clima, do balanço hídrico e dos episódios pluviais intensos, associando-as à dinâmica atmosférica regional, numa primeira tentativa de definir os aguaceiros que ali ocorrem, e de contribuir para o seu planejamento ambiental. Palavras-chave: Oeste Paulista; Chuva; Erosão; Ritmo Climático; Planejamento Ambiental.Downloads
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Geografia, Rio Claro, SP, Brasil - eISSN 1983-8700 está licenciada sob a Licença Creative Commons BY 4.0