AGENCIAMENTOS TERRITORIAIS: AS SEMIOGRAFIAS/TERRITORIALIDADES DA PRÁTICA CULTURAL/RELIGIOSA AFRO-BRASILEIRA
DOI:
https://doi.org/10.5016/geografia.v44i1.14957Abstract
O presente artigo tem como nexo de sua abordagem a compreensão do movimento de territorialização empreendido pelos povos negro-africanos na formação dos territórios-terreiros de Candomblé no Brasil por meio da prática religiosa e como esta ação, efetuada a partir dos agenciamentos territoriais, se realizou. Permitindo, portanto, à população negra a semiografia de suas tradições na reterritorialização de suas práticas culturais - material e imaterial – configurando assim, a cultura afro-brasileira. Deste modo, apresento um breve panorama das estratégias/territorialidades que permitiram a elaboração de processos de resistência político-culturais. Na esteira do processo de territorialização embasado na semiografia do território original - por meio dos geossímbolos e de uma paisagem conivente constituída pela imaginação geográfica – sinalizamos para uma breve apresentação de como a base conceitual engendrada em nossas pesquisas são trabalhadas no processo de transnacionalização do Candomblé, assim como, para a elaboração de política pública visando o uso religioso de áreas de conservação ambiental.
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