ANÁLISE FRACTAL DA DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DAS CHUVAS NO ESTADO DE SÃO PAULO
Resumo
A Geometria dos Fractais, desenvolvida inicialmente pelo matemático Benoit Mandelbrot a partir dos anos 60, trouxe contribuições para a análise de estruturas complexas existentes na natureza, não explicáveis pela tradicional Geometria Euclidiana por não possuírem dimensões bem definidas e quantificáveis. Assim, foi criado um número para representar dimensões intermediárias entre as bem conhecidas da Geometria Euclidiana: ele é a dimensão fractal, que mede o grau de aspereza, fragmentação ou de irregularidade de um objeto. A medição da precipitação pode ser feita em diversos segmentos temporais, os quais compõem estruturas e representam objetos que podem ser analisados pela abordagem fractal. Seguindo esta premissa, foi realizada neste trabalho, para o Estado de São Paulo, uma análise espacial das chuvas por meio da construção de mapas da dimensão fractal pluviométrica e o estabelecimento de relações com a tentativa de classificação climática para esta mesma área elaborada por Monteiro (1973). A dimensão fractal pluviométrica mostrou-se compatível com o índice de participação das massas de ar, podendo ser um indicador numérico coerente com o ritmo pluviométrico de um lugar. Palavras-chave: Geometria dos Fractais, dimensão fractal pluviométrica, ritmo pluviométrico.Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Os autores mantém os direitos autorais e concedem à GEOGRAFIA o direito de primeira publicação, com os artigos simultaneamente licenciados sob a Licença Creative Commons BY 4.0, que permite o compartilhar e adaptar os artigos para qualquer fim, desde que sejam dados os créditos apropriados e as disposições dos direitos de imagem, de privacidade ou direitos morais. Outras atribuições legais podem ser acessadas em: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/legalcode.en.
Geografia, Rio Claro, SP, Brasil - eISSN 1983-8700 está licenciada sob a Licença Creative Commons BY 4.0