‘QUANDO UMA TRANS É MORTA, OUTRAS MIL SE LEVANTAM!’: TRANSNECROPOLÍTICA E TRANSRESISTÊNCIA NO BRASIL

Autores

  • Joseli Maria SILVA Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)
  • Marcio Jose ORNAT Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)
  • Vinícius CABRAL Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)
  • Débora LEE

DOI:

https://doi.org/10.5016/geografia.v44i2.15114

Resumo

A pesquisa constrói a compreensão de como os espaços de morte são representados por travestis e transexuais brasileiras. Vários estudos indicaram problemas estruturais relacionados às mortes de pessoas que compõe este grupo social. Para a construção deste texto foram realizadas doze entrevistas com travestis e transexuais. A estimulação do discurso sobre o espaço e a morte foi realizada através do uso de notícias sobre esse assunto, veiculadas em jornais on-line. As entrevistas foram analisadas por meio da análise de conteúdo que possibilitou construir e reconhecer os significados das representações sociais criadas pelo grupo sobre a relação entre espaço e morte. As representações sociais estabelecidas pelo grupo trazem a ideia de aumento da violência, culpando o grupo por sua própria condição de marginalidade e, além disso, traz o território da prostituição como uma possibilidade para a vida e simultaneamente como risco de morte.          

Biografia do Autor

Joseli Maria SILVA, Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)

Pesquisadora Senior e Docente do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).

Marcio Jose ORNAT, Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)

Professor Associado no Departamento de Geociências e no Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).

Vinícius CABRAL, Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)

Licenciado em Geografia pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Membro do Grupo de Estudos Territoriais (GETE).

Downloads

Publicado

2020-06-12

Edição

Seção

Artigos