ANÁLISE DE VARIÁVEIS MORFOMÉTRICAS DA ALTA BACIA DO RIBEIRÃO DA BOA VISTA- CORUMBATAÍ (SP): SUBSÍDIOS AO PLANEJAMENTO AMBIENTAL DE PAISAGEM RURAL EM ESCALA DE DETALHE

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5016/geografia.v46i1.15451

Resumo

A morfometria, compreendida como a geometria do relevo, pode ser avaliada a partir de diversas técnicas de mapeamento. Estas se caracterizam como ferramentas que podem gerar dados importantes para a avaliação da potencialidade do relevo aos processos denudativos subsidiando o planejamento ambiental. Nesse sentido, o objetivo do presente trabalho foi analisar as variáveis morfométricas que compõem a energia do relevo da Alta Bacia do Ribeirão da Boa Vista (SP), posicionada na Depressão Periférica Paulista, a qual se caracteriza por elevada quantidade de feições erosivas. Para isso, foram utilizados dados das cartas de declividade, dissecação horizontal, dissecação vertical e energia do relevo. A análise dos dados permitiu constatar que os maiores índices de declive e de dissecação vertical convergiam com as maiores classes de energia do relevo, denotando o potencial erosivo no alto curso da bacia, onde se tem a presença de uma extensa voçoroca. Os demais setores da bacia apresentam energia do relevo menos intensa, contudo, as classes intermediárias de dissecação horizontal identificaram rampas longas, que combinadas aos altos declives, podem intensificar os processos de erosão e dificultar o uso e ocupação da terra.

Biografia do Autor

Melina de Melo Silva, UNESP Rio Claro

Graduanda em Licenciatura/Bacharel pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho". Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Geografia Física. Em 2017 foi membro da Empresa Júnior de Geografia (Geoplan Jr. Serviços Locacionais) como gerente de relações comerciais, sendo responsável por realizar a comunicação direta com clientes e por cuidar da prospecção ativa da empresa júnior. Em 2018 fez parte do Centro Acadêmico dos Estudantes de Geografia (CAEGE) como membro colaborativo no setor de tesouraria. Ainda em 2018 também atuou como voluntária no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) na escola Joaquim Salles Coronel localizada na cidade de Rio Claro (SP). Em 2019 foi bolsista de Iniciação Científica pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) com pesquisa na área de Geomorfologia e Cartográfica Geomorfológica sobre o tema "Análise das alterações Geomorfológicas derivadas do Uso e Ocupação da Terra na Bacia do Rio Cabeça (SP).

Cenira Maria Lupinacci, UNESP Rio Claro

Possui graduação em Geografia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1993), mestrado em Geografia (1997), doutorado em Geociências e Meio Ambiente pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2001) e livre docência em Geomorfologia. Atualmente é professora doutora da Universidade Estadual Paulista - Júlio de Mesquita Filho. Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Geomorfologia, atuando principalmente nos seguintes temas: cartografia geomorfológica, erosão e planejamento ambiental.

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Publicado

2021-06-17

Edição

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Artigos