Fronteiras Urbanas: perspectivas para as investigações em etnomatemática

Autores

  • Cristiane Coppe Oliveira Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
  • Mônica Mesquita Universidade de Lisboa

Palavras-chave:

Programa Etnomatemática. Educação Comunitária. Dialogicidade. Escola Comunitária

Resumo

Neste artigo, fruto das nossas vivências enquanto investigadoras junto à comunidade Terras da Costa em Portugal, pretendemos apresentar os olhares investigativos a partir de dois focos distintos: o projeto Fronteiras Urbanas – A dinâmica de encontros culturais na Educação Comunitária/FU (2012-2014) e a Escola do Bairro, inserida tanto no projeto como no atual Movimento Fronteiras Urbanas/MFU (2015). Tal proposta será mediada pelas teorias do Programa Etnomatemática e da Educação Comunitária, proporcionando o trabalho com a Etnografia Crítica, na qual o processo botton-up mobilizou as ações e as investigações na/com a comunidade, enraizando-se no contexto da dialogicidade freireana e do currículo Trivium de D`Ambrosio. Nosso eixo central é o conceito de Fronteira, que nos fez refletir sobre as relações que os caminhos e as perspectivas das investigações em Etnomatemática mantêm com as comunidades envolventes, pois acreditamos que o investigador nessa área encontra-se em constante movimento e que a topologia das fronteiras, estabelecida face a este movimento, pode reconstituir de forma integrativa o papel humanizador e político do investigador na comunidade. Palavras-chave: Programa Etnomatemática. Educação Comunitária. Dialogicidade. Escola Comunitária.

Publicado

2015-12-14

Edição

Seção

ARTIGOS