Buracos Negros na Formação Inicial de Professores de Matemática

Autores/as

  • Carla Gonçalves Rodrigues Universidade Federal de Pelotas
  • Josimara Wikboldt Schwantz Universidade Federal de Pelotas

Palabras clave:

Formação docente, Projetos de Ensino, Processos de subjetivação, Cartografia

Resumen

A implementação de Diretrizes Curriculares Básicas revigorou antigas rotinas escolares, fazendo surgir outros modos de ver, ouvir e narrar constituintes das subjetivações professorais. Nesse sentido, o trabalho com projetos de ensino de onze estagiários do Curso de Licenciatura em Matemática da UFPel favoreceu o desenvolvimento deste texto. Este estudo utiliza o método investigativo cartográfico para acompanhar processos de subjetivação na formação inicial de professores de Matemática através de dispositivos como observações participantes, questionários orientadores de narrativa e encontros temáticos com o grupo. Os dados foram coletados durante o ano letivo relativo à tal formação, e sua análise deu-se segundo conceitos desenvolvidos na filosofia de Deleuze e Guattari. O campo problemático que fomentou este exercício cartográfico detectou pontos denominados buracos negros do autoritarismo, da docência circular e da avaliação punitiva, em que o fluxo criativo das práticas docentes foi estagnado, interrompendo os processos inovadores, reincidindo em funcionamentos molarizados.

Biografía del autor/a

Carla Gonçalves Rodrigues, Universidade Federal de Pelotas

Professora do Departamento de Ensino

Josimara Wikboldt Schwantz, Universidade Federal de Pelotas

Pedagoga. Mestre em Educação. Doutoranda em Educação.

Publicado

2016-12-01

Número

Sección

ARTIGOS