Como Professores e Futuros Professores Interpretam Erros de Alunos ao Resolverem Problemas de Estrutura Multiplicativa?

Autores

  • Alina Galvão Spinillo Universidade Federal de Pernambuco
  • Maria Tereza Carneiro Soares Universidade Federal do Paraná
  • Maria Lucia Faria Moro Universidade Federal do Paraná
  • Sintria Labres Lauter Universidade Federal de Pernambuco

Palavras-chave:

Erros de Alunos, Problemas de Estrutura Multiplicativa, Interpretação de Professores

Resumo

O artigo trata da interpretação que professores e futuros professores fazem dos erros de alunos do ensino fundamental na solução de problemas de estrutura multiplicativa. Os participantes foram 12 futuros professores e 12 professores de matemática do ensino fundamental. Em entrevista semiaberta, foram-lhes apresentadas seis cartelas, cada uma contendo o enunciado de um problema (três de produto de medidas, três de isomorfismo de medidas) cuja solução incorreta deveria ser interpretada. Os entrevistados identificaram erros de natureza procedimental, linguística e conceitual. Futuros professores e professores viram os erros nos problemas de produto de medidas, sobretudo como conceituais, e os erros nos problemas de isomorfismo de medidas, sobretudo como linguísticos. Como o mesmo padrão de resultados quantitativos foi encontrado para os dois grupos, conclui-se que no ensino de matemática, o tipo de problema tem papel relevante na forma de interpretar erros, mais que a formação e a experiência dos professores.

Biografia do Autor

Alina Galvão Spinillo, Universidade Federal de Pernambuco

Departamento de Psicologia, Pós-Graduação em Psicologia Cognitiva

Maria Tereza Carneiro Soares, Universidade Federal do Paraná

Departamento de Planejamento de Administração Escolar

Maria Lucia Faria Moro, Universidade Federal do Paraná

Departamento de Teoria e Fundamentos da Educação, do Setor de Educação (professora titular aposentada)

Sintria Labres Lauter, Universidade Federal de Pernambuco

Departamento de Psicologia, Pós-Graduação em Psicologia Cognitiva

Publicado

2016-12-01

Edição

Seção

ARTIGOS