Crenças, autoeficácia e estratégias de professores diante do bullying
DOI:
https://doi.org/10.18675/1981-8106.v33.n.66.s16671Palavras-chave:
Violência Escolar. Bullying. Professores. Estudantes.Resumo
Buscou-se identificar e relacionar as ocorrências de violência que envolvem estudantes e professores, as estratégias utilizadas por esses professores para o enfrentamento do bullying e as suas crenças e percepção de autoeficácia para intervir nesse problema. Em estudo transversal, com abordagem analítica, realizado em 2018, com 46 professores de Guaiúba, Ceará, Brasil, foram aplicados três questionários para investigação da violência escolar e das práticas, crenças e percepção de autoeficácia dos docentes diante do bullying. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e inferencial. Identificou-se que existe prevalência significativa de violências que envolvem professores e estudantes nas escolas investigadas. Professores que foram autores de bullying na infância concordam mais com crenças normativas (p=0,04) e de aprendizagem (p=0,03), enquanto professores que foram vítimas acreditam que as estratégias de esquiva são inadequadas (p=0,02). Portanto, é necessária a identificação das percepções, crenças e do histórico de envolvimento em bullying de professores para a construção de programas mais eficazes de enfrentamento da violência escolar.
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