Geografias escolares em movimento: entre matérias e saberes
DOI:
https://doi.org/10.18675/1981-8106.v33.n.66.s17227Palavras-chave:
Comunidade Pedagógica. Saber-fazer. bell hooks. Bartholl.Resumo
Esse trabalho parte das leituras de bell hooks, especificamente do livro Ensinando a Transgredir (2017), e da proposta de Por uma Geografia em Movimento, de Bartholl (2018), na contraposição às propostas curricularizantes hegemônicas das atuais políticas educacionais. Pretende-se discutir a relação entre eles para propor geografias escolares que se movimentam para transgredir o ensino e emancipar os sujeitos em seu processo e, por meio da captura e da bricolagem bibliográfica com as ideias das respectivas autorias, numa perspectiva pós-crítica, tecer interpretações para geografias escolares potentes dos sujeitos interpelados na comunidade escolar. Primeiramente, abordamos, em Michel Foucault (1997), a ideia de “biopolítica” e a escola enquanto um “operador de adestramentos”; posteriormente, resgatamos em bell hooks a comunidade pedagógica e o ensino como um ato que requer coletividade; por último, propomos geografias comprometidas com a emancipação dos sujeitos, geografias estas que são tecidas pelos saberes coletivos em aula. Propomos, portanto, geografias escolares em movimento que reconheçam as presenças, vozes e vivências da sala de aula em que, a partir de uma pedagogia engajada, se criem coletivamente saberes geográficos no/pelo espaço escolar.
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