Maturana e suas contribuições para a Educação: um estado do conhecimento
DOI:
https://doi.org/10.18675/1981-8106.v35.n.69.s17503Palavras-chave:
Educação. Biologia do conhecer. Princípios educativos. Formação humana.Resumo
Considerando que os estudos de Maturana ainda são pouco explorados no ambiente educacional, este artigo tem por objetivo investigar que pressupostos formativos relacionados com a educação, tomando-se como base a epistemologia da biologia do conhecer, são apontados pelos estudos científicos. O estudo é de abordagem qualitativa, em que se desenvolveu uma pesquisa bibliográfica do tipo estado do conhecimento, utilizando-se teses e artigos nacionais como fontes de informação e o recorte temporal de 2013 a 2022. A análise dos estudos foi conduzida de forma interpretativa. Como principais resultados, destacam-se princípios educativos pautados em atitudes de ética, amorosidade e respeito, o conhecimento como um processo de cocriação e uma formação voltada para o desenvolvimento integral do estudante. O estudo empreendido deu visibilidade a pressupostos formativos, evidenciando espaços de formação que privilegiam a formação humana, as interações, a convivência, a aceitação do outro e as relações permeadas pelo respeito e pelo cuidado consigo, com o outro e com o meio.
Referências
ALMEIDA, V. D. Poli[AMOR]fia: paisagens da docência. 2017. 267f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2017. Disponível em: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/24776. Acesso em: 16 fev. 2023.
CHAGAS, W. dos S. “Eu sou porque nós somos”: experiências do emocionar nas aprendizagens umbandistas. 2017. 190f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo, 2017. Disponível em: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/6263. Acesso em: 16 fev. 2023.
DIAS, A. M. da S. A po-ética do encontro humano: um estudo da biodanza como mediação da educação biocêntrica na transformação do emocionar para novas posturas éticas. 2013. 148f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2013. Disponível em: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/tede/4718. Acesso em: 16 fev. 2023.
GIRON, G. R. Movimentos de ensinar e aprender matemática em convivência. 2019. 180f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul, 2019. Disponível em: https://repositorio.ucs.br/11338/5140. Acesso em: 16 fev. 2023.
MACHADO, M. J. Cenários formativos da docência transdisciplinar em ambientes virtuais de aprendizagem. 2014. 84f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2014. Disponível em: https://bdtd.ucb.br:8443/jspui/handle/tede/1980. Acesso em: 16 fev. 2023.
MAGRO, C. Linguajando o linguajar: da biologia à linguagem. Campinas: Universidade Estadual de Campinas, 1999.
MAGRO, C.; PAREDES, V. Prefácio. In: MATURANA, H. R. Cognição, ciência e vida cotidiana. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2001.
MARIOTTI, H. Autopoiese, cultura e sociedade. Instituto de Estudos de Complexidade e Pensamento Sistêmico (IECPS), dez. 1999. Disponível em: http://www.dbm.ufpb.br/~marques/Artigos/Autopoiese.pdf. Acesso em: 15 dez. 2022.
MATURANA, H. R. A ontologia da realidade. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1997.
MATURANA, H. R. Cognição, ciência e vida cotidiana. Tradução: Cristina Magro; Victor Paredes. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2001.
MATURANA, H. R. Emoções e linguagem na educação e na política. Tradução: José Fernando Campos Fortes. Belo Horizonte: UFMG, 1998.
MATURANA, H. R.; VARELA, F. J. A árvore do conhecimento: as bases biológicas do entendimento humano. Tradução: Jonas Pereira dos Santos. São Paulo: Editorial PSY, 1995.
MATURANA, H. R.; VARELA, F. J. De máquina e seres vivos - Autopoiese: A organização do vivo. Tradução: Juan Acuña Llorens. 3. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
MENDES, M. A condição humana no antropoceno: princípios educativos para horizontes legítimos de convivência. 2019. 111f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul, 2019. Disponível em: https://repositorio.ucs.br/11338/5110. Acesso em: 16 fev. 2023.
MOROSINI, M. C. Estado de conhecimento e questões do campo científico. Educação, Santa Maria, v. 40, n. 1, p. 101-116, jan./abr. 2015. Disponível em: https://doi.org/10.5902/1984644415822. Acesso em: 15 fev. 2023.
MOROSINI, M.; KOHLS-SANTOS, P.; BITTENCOURT, Z. Estado do conhecimento: teoria e prática. Curitiba: CRV, 2021.
NAPUTANO, M.; JUSTO, J. S. A biologia do conhecer de Maturana e algumas considerações aplicadas à educação. Ciência & Educação, Bauru, v. 24, n. 3, p. 729-740, set. 2018. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1516-731320180030012. Acesso em: 16 fev. 2023.
PELLANDA, N. M. C. Maturana & a educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2009.
ROSSETTO, E. A educação a luz do pensamento de Maturana. Revista Educação Especial, Santa Maria, v. 21, n. 32, p. 237-246, 2008. Disponível em: https://www.redalyc.org/pdf/3131/313128950009.pdf. Acesso em: 10 fev. 2023.
SILVA, R. C. S. da; LAURINO, D. P. Cartografia de redes de conversação entre os profissionais da educação básica e superior nos estágios e práticas de formação docente. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v. 26, p. 1-19, ago. 2021. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1413-24782021260050. Acesso em: 16 fev. 2023.
SILVEIRA, C. L. A. da; LAUER, M. J.; ESQUINSANI, R. S. S. O sentido do brincar e do jogar na infância como fundamentos para a construção da democracia social. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, Brasília, v. 102, n. 262, p. 787-801, dez. 2021. Disponível em: https://doi.org/10.24109/2176-6681.rbep.102i262.4175. Acesso em: 16 fev. 2023.
VISENTINI, L. Biologia do conhecer (BC) e biologia do amar (BA): transgressões epistêmico-teórico-metodológicas e os movimentos autotransformativos discentes-docentes. 2020. 205f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2020. Disponível em: https://repositorio.ufsm.br/handle/1/23007. Acesso em: 16 fev. 2023.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os Autores que publicam nessa revista concordam com os seguintes termos:
a) Os autores cedem os direitos autorais à revista, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da sua autoria e publicação nesta revista.
b) A política adotada pela Comissão Editorial é a de ceder os direitos autorais somente após um período de 30 meses da data de publicação do artigo. Transcorrido esse tempo, os autores interessados em publicar o mesmo texto em outra obra devem encaminhar uma carta à Comissão Editorial solicitando a liberação de cessão dos direitos autorais e aguardar resposta.
c) Esta revista proporciona acesso público a todo o seu conteúdo, uma vez que isso permite uma maior visibilidade e alcance dos artigos e resenhas publicados. Para maiores informações sobre esta abordagem, visite Public Knowledge Project, projeto que desenvolveu este sistema para melhorar a qualidade acadêmica e pública da pesquisa, distribuindo o OJS assim como outros softwares de apoio ao sistema de publicação de acesso público a fontes acadêmicas. Os nomes e endereços de e-mail neste site serão usados exclusivamente para os propósitos da revista, não estando disponíveis para outros fins. This journal provides open any other party Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons