Educação do campo, das águas e das florestas: diversidade cultural na construção do saber escolar na Amazônia paraense
DOI:
https://doi.org/10.18675/1981-8106.v34.n.67.s17855Palavras-chave:
Educação do Campo. Currículo. Diversidade Cultural. Saber Escolar.Resumo
Este artigo aborda a importância da educação para os povos do campo, das águas e das florestas na região da Amazônia paraense com foco na valorização dos saberes locais e na promoção do desenvolvimento sustentável das comunidades tradicionais. Tem como objetivo analisar a importância do respeito à diversidade cultural na construção do saber escolar dos povos do campo, das águas e das florestas na Amazônia paraense, discutindo a relevância de uma educação porreta, que respeite a diversidade cultural. O percurso metodológico baseado em uma abordagem qualitativa pode ser justificado por se acreditar que o método proporcionou a indagação acerca dos limites e possibilidades que o próprio processo de pesquisa cotidianamente apresenta. O reconhecimento dos saberes locais é destacado como ponto de partida para o aprendizado nessas comunidades, possibilitando uma educação contextualizada e significativa. Nessa abordagem, a escola se torna um espaço de diálogo e troca de experiências, valorizando a cultura e o saber popular como fundamentais para a construção do conhecimento. São discutidas também as críticas ao modelo atual de currículo imposto ao campo, dissociado de suas realidades locais e desconsiderando suas culturas. Para superar esses desafios, são apresentados os avanços conquistados por meio da luta dos movimentos sociais, especialmente os sem-terra, enfatizando a importância de iniciativas como a Licenciatura em Educação do Campo.
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