Constituição História da criança com paralisia cerebral como anormal: reflexos na Educação

Autores

  • Jennifer Priscilla Braatz FURB
  • Celso Kraemer FURB

DOI:

https://doi.org/10.18675/1981-8106.vol23.n42.p127-142

Palavras-chave:

historicidade, paralisia cerebral, criança anormal, Foucault

Resumo

O presente artigo tem como objetivo compreender a relação entre a constituição histórica da criança com paralisia cerebral e a educação. Trata-se de um estudo de análise histórica e bibliográfica, a partir da concepção genealógica de Michel Foucault. A criança com paralisia cerebral é atualmente vista, em nossa sociedade, como uma criança “anormal”. Assim, elas são privadas de certas oportunidades em suas atividades, submetidas a uma dependência dos adultos, por serem protocoladas como deficientes e incapazes. Desta forma, faz-se necessário um estudo sobre a história da constituição do conceito de deficiência, e de anormalidade, tanto nos paradigmas biomédicos, quanto aos aspectos sócio-culturais, buscando compreender os efeitos destes conceitos sobre a criança e de suas implicações para a educação. Crianças com paralisia cerebral já foram incluídas na loucura, na idiotia, no retardo mental. No século XIX foram caracterizadas como doentes e, no mesmo século, passam de crianças doentes para crianças “anormais”.

Biografia do Autor

Jennifer Priscilla Braatz, FURB

Fisioterapeuta neurológica. Mestranda em Educação

Celso Kraemer, FURB

Licenciado em Filosofia. Mestre em Educação. Doutor em Filosofia. Professor no Programa de Pós-Graduação – Mestrado em Educação, da Universidade Regional de Blumenau

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Publicado

12-04-2013

Como Citar

BRAATZ, J. P.; KRAEMER, C. Constituição História da criança com paralisia cerebral como anormal: reflexos na Educação. Educação: Teoria e Prática, [S. l.], v. 23, n. 42, p. 127–142, 2013. DOI: 10.18675/1981-8106.vol23.n42.p127-142. Disponível em: https://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/educacao/article/view/5870. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

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