REFLEXIONES HISTÓRICAS: POR QUÉ UNA CLASE DE ARTE?

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.18675/1981-8106.vol29.n61.p269-286

Palabras clave:

La legislación educativa, La dictadura cívico-militar, Historia de la educación artística

Resumen

El artículo trata de discutir cómo, cuándo y por qué la enseñanza del arte, llamada enseñanza de la educación artística, en el período de la dictadura cívico-militar, pasó a formar parte del plan de estudios de la escuela con una clase semanal. La investigación cualitativa analizó los documentos como el testimonio de una profesora que actuó en el período, las leyes, dictámenes, resoluciones y propuestas curriculares que explican conceptos de los legisladores y de los equipos de trabajo que ellos redactaron, así como directrices para la enseñanza de la educación artística. El período histórico refleja las necesidades políticas, sociales y educativas reclamadas por la población y la fuerte influencia de los acuerdos entre el Ministerio de Educación y las agencias estadounidenses. Se plantean cuestiones sobre los problemas que presentan las reformas educativas y los obstáculos y dificultades que la escuela tuvo que enfrentar para cumplir la ley. La investigación muestra que las diferentes interpretaciones de los legisladores y las instituciones escolares determinaron prejuicios en la comprensión del papel de la educación artística en el proceso educativo, su lugar en el plan de estudios y la formación del profesional que debería enseñar esta materia.

Biografía del autor/a

Maria Betânia e Silva, Universidade Federal de Pernambuco

Doutora em Educação pela UFMG. Mestre em Educação pela UFPE. Graduada em Artes Plásticas pela UFPE. Professora da Graduação e Pós-graduação em Artes Visuais da UFPE. Departamento Teoria da Arte e Expressão Artística

Citas

BARBOSA, A. M. A imagem no ensino da arte. São Paulo: Perspectiva, 2010.

BARBOSA, A. M. (Org.). Inquietações e mudanças o ensino da arte. São Paulo: Cortez; 2002.

BRASIL. A Lei 5692 de 1971 e o Ensino de primeiro grau. Série Ensino Fundamental. Ministério da Educação e Cultura.

BRASIL. Bases para a reformulação de currículos e programas para o ensino fundamental. Ministério da Educação e Cultura. Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos, v.10. Impresso por Gráfica Editora do Livro LTDA, Rio de Janeiro, [197?].

BRASIL. Ensino de 1º e 2º graus – Exposição de Motivos n.º273, de 30 de Março de 1971, do Exmo. Sr. Ministro da Educação e Cultura. Ministério da Educação e Cultura. Brasília.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 4024, 20.12.1961. Ministério da Educação e Cultura. Conselho Federal de Educação.

BRASIL. Parecer nº 4833/75. Ministério da Educação e Cultura.

BRASIL. Parecer Conselho Federal de Educação nº 540/77 – CE de 1º e 2º graus. Aprovado em 10/02/77 (Processo s/n). Sobre o tratamento a ser dado aos componentes curriculares previstos no art. 7º da Lei nº 5692/71.

BRITTO, M. L. de A. Propostas e programas de ensino da Secretaria de Educação de Pernambuco de 1923 a 1992: primeiras aproximações do texto e do contexto. Revista Tópicos Educacionais, v. 11, n.1/2, 1993. p. 20-32.

CUNHA, L. A.; GÓES, M. de. O golpe na educação. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 2002.

FAZENDA, I. C. A. Educação no Brasil anos 60: o pacto do silêncio. São Paulo: Edições Loyola, 1988.

MARTINS, M. do C. As Humanidades em Debate: a reformulação curricular e a criação de novas disciplinas escolares. In: OLIVEIRA, M. A. T. de; RANZI, S. M. F. (Orgs.). História das Disciplinas Escolares no Brasil: contribuições para o debate. Bragança Paulista: EDUSF, 2003. p. 141-170.

OLIVEIRA, M. A. T. de. Educação Física Escolar e Ditadura Militar no Brasil (1968-1984): entre a adesão e a existência. Bragança Paulista: EDUSF, 2003.

PERNAMBUCO. Diretrizes para implantação do ensino de primeiro grau. Secretaria de Educação e Cultura. Estado de Pernambuco. Recife, 1972.

PERNAMBUCO. Lei Federal nº 5.692 de 11 de Agosto de 1971. O município na lei Federal. Recife, 1997. Governo do Estado de Pernambuco.

PERNAMBUCO. Proposta Curricular. Ensino de 1ºgrau. Comunicação e Expressão. Recife: Governo do Estado de Pernambuco. Secretaria de Educação, 1981, 4. ed. v. 2.

REIS FILHO, D. A.; MORAES, P. de. 1968: a paixão de uma utopia. Rio de Janeiro: Ed. Fundação Getúlio Vargas, 1998.

SILVA, M. B. e. A inserção da arte no currículo escolar (Pernambuco, 1950-1980). 2004. 198 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Centro de Educação, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2004.

Publicado

2019-08-27

Cómo citar

E SILVA, M. B. REFLEXIONES HISTÓRICAS: POR QUÉ UNA CLASE DE ARTE?. Educação: Teoria e Prática, [S. l.], v. 29, n. 61, p. 269–286, 2019. DOI: 10.18675/1981-8106.vol29.n61.p269-286. Disponível em: https://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/educacao/article/view/10860. Acesso em: 30 jun. 2024.