La alianza entre universidad y escuela en las prácticas supervisadas: la experiencia en Quebec

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.18675/1981-8106.v31.n.64.s15645

Palabras clave:

Formación docente. Pasantías supervisadas. Escuela y universidad.

Resumen

La alianza entre universidad y escuela es importante para el desarrollo de pasantías en la formación del profesorado. Sin embargo, en Brasil hay muchas debilidades al respecto a pesar de que existen algunas iniciativas exitosas. Las experiencias internacionales revelan avances, en particular en el caso de Quebec (Canadá), que, desde el modelo de formación profesional, cuenta con un Centro de Formación de Profesores (CFIM) en el que se destaca la pasantía supervisada para la formación del profesorado. Este artículo tuvo por objetivo comprender la alianza entre universidad y escuela en las pasantías en Quebec. El marco teórico se basa en la profesionalización del profesorado. Este es estudio de caso, cualitativo, de tipo intrínseco. Para la recolección de datos, se realizaron entrevistas semiestructuradas con coordinadores de programas de capacitación en la universidad canadiense. Los resultados indican que la estructura favorece la alianza entre universidades y escuelas, como resultado de una política de formación docente. Algunos elementos del trabajo desarrollado en Quebec pueden inspirar reflexiones sobre las posibilidades de trabajo en el contexto de la formación docente en Brasil, apuntando a una política en la que las pasantías adquieran mayor centralidad.

Citas

ANDRÉ, M. E. D. A. Etnografia da prática escolar. 5. ed. Campinas: Papirus, 2000.

AZEVEDO, M. A. R. Os saberes de orientação dos professores formadores: desafios para ações tutoriais emancipatórias. 2009. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009.

BORGES, C. A formação docente em educação física em Quebec: saberes, espaços, culturas e agentes. In: ENCONTRO NACIONAL DE DIDÁTICA E PRÁTICAS DE ENSINO, 14., 2008, Porto Alegre.Anais […]. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2008. Livro 2.

BORGES, C. La collaboration enseignante en éducation physique et à la santé. In: PORTELANCE, L.; BORGES, C.; PHARAND, J. La collaboration dans le milieu de l’éducation: dimensions pratiques et perspectives théoriques. Québec: Presses de l’Université du Quebec, 2011.p. 83-102.

BORGES, C.; PORTELANCE, L.; PHARAND, J. La collaboration entre les agents éducatifs de la prescription aux pratiques. In: BORGES, C.; PORTELANCE, L.; PHARAND, J.La collaboration dans le milieu de l’éducation: dimensions pratiques et perspectives théoriques. Québec: Presses de l’Université du Québec, 2011. p. 1-10.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CP nº 27, de 2 de outubro de 2001.Diário Oficial da União: Brasília, DF, 18 jan. 2002a. Disponível em: http://www.uems.br/proe/sec/Parecer%20CNE-CP%20027-2001.pdf. Acesso em: 15 maio 2021.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CP n 28,de 2 de outubro de 2001. Diário Oficial da União: Brasília, DF, 18 jan. 2002b. Disponível em: http://www.uems.br/proe/sec/Parecer%20CNE-CP%20028-2001.pdf. Acesso em: 15 maio 2021.

BRASIL. Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação – PNE e dá outras providências. Diário Oficial da União: Brasília, DF, 26 jun. 2014.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Resolução nº 2, de 1º de julho de 2015. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada. Diário Oficial da União:Brasília, DF, 2 jul. 2015. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/docman/agosto-2017-pdf/70431-res-cne-cp-002-03072015-pdf/file. Acesso em: 15 maio 2021.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CP nº 2, de 20 de dezembro de 2019. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC - Formação). Diário Oficial da União: Brasília, DF, 15 abr. 2020. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/docman/dezembro-2019-pdf/135951-rcp002-19/file. Acesso em: 15 maio 2021.

CONTRERAS, J. A autonomia de professores. São Paulo: Cortez, 2002.

CYRINO, M. Do acolhimento ao acompanhamento compartilhado: a construção colaborativa de uma proposta para o estágio curricular no curso de pedagogia. 2016. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Rio Claro, 2016.

CYRINO, M.; SOUZA NETO, S. O estágio curricular supervisionado na experiência brasileira e internacional. Revista Educação em Questão, Natal, v. 48, n. 34, p. 86-115, 2014.

CYRINO, M.; SOUZA NETO, S. Parceria universidade e escola no estágio curricular: um processo em constituição. Revista Diálogo Educacional, Curitiba, v. 17, n. 52, p. 661-682, 2017.

FORMOSINHO, J. A academização da formação de professores. In: FORMOSINHO, J. Formação de professores: aprendizagem profissional e acção docente. Porto: Porto, 2009.p. 73-92.

FRANCO, M. A. S. Entre a lógica da formação e a lógica das práticas: a mediação dos saberes pedagógicos. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 34, n. 7, p. 109-126,2008.

GATTI, B. Educação, escola e formação de professores: políticas e impasses. Educar em Revista, Curitiba, n. 50, p. 51-67,2013.

GATTI, B. Formação de professores no Brasil: características e problemas. Educação & Sociedade, Campinas, v. 31, n. 113, p. 1355-1379, 2010.

GATTI, B. A.; BARRETO, E. S.; ANDRÉ, M. E. D. A. Políticas docentes no Brasil: um estado da arte. Brasília, DF: Unesco, 2011.

GATTI, B. et al. Professores do Brasil: novos cenários de formação. Brasília, DF: Unesco, 2019.

GAUTHIER, C.; RAYMOND, D.; MARTINET, M. A.La formation à l’enseignement: les orientations, les compétences professionnelles. Québec: MELS, Gouvernement du Québec, 2001.

GERVAIS, C. A organização dos estágios e o acompanhamento do desenvolvimento profissional dos estagiários em Quebec. Cadernos de Educação, Pelotas, n. 46, p. 23-44, 2013.

GERVAIS, C.; DESROSIERS, P. L’école, lieu de formation d’enseignants: questions et repères pour l’accompagnement de stagiaires. Québec: Les Presses de l’Université Laval, 2005.

GIGLIO, C. M. B. Residência pedagógica como diálogo permanente entre a formação inicial e continuada de professores. In: DALBEN, A. I. L. F. et al.(org.). Convergências e tensões no campo da formação e do trabalho docente. Belo Horizonte: Autêntica, 2010. p. 13-30.

HOLMES GROUP. Tomorrow’s teachers: a report of the Holmes Group. East Lansing: Holmes Group, 1986.

KARSENTI, T.; DEMERS, S.L’étude de cas. In:KARSENTI, T.; SAVOIE-ZAJC, L. La recherche en éducation: étapes et approches.3. ed. Montréal:Éditions du Renouveau Pédagogique ,2011.p. 229-252.

LUDKE, M.; ANDRÉ, M. E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 2001.

MAUÉS, O. C. Reformas internacionais da educação e formação de professores. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 118, p. 89-117,2003.

NÓVOA, A. Entre a formação e a profissão: ensaio sobre o modo como nos tornamos professores. Currículo sem Fronteiras, [s. l.], v. 19, n. 1, p. 198-208, 2019.

NÓVOA, A. Firmar a posição como professor, afirmar a profissão docente. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v. 47, n. 166, p. 1106-1133, 2017.

NÓVOA, A. Para uma formação de professores construída dentro da profissão. Revista de Educación, Madrid, n. 350, p. 203-211, 2009.

SARTI, F. M. Parceria intergeracional e formação docente. Educação em Revista, Belo Horizonte, v. 25, n. 2, p. 133-152, 2009.

SARTI, F. M. Pelos caminhos da universitarização: reflexões a partir da masterização dos IUFM franceses. Educação em Revista, Belo Horizonte, v. 29, n. 4, p. 215-243, 2013.

SOUZA NETO, S.; CYRINO, M.; BORGES, C. A profissionalização do ensino na experiência internacional e brasileira: o estágio supervisionado como protagonista. In: SCARELI, G. (org.). Educação, culturas, políticas e práticas educacionais e suas relações com a pesquisa. Porto Alegre: Sulina, 2015. p. 285-316.

TARDIF, M. Saberes profissionais dos professores e conhecimentos universitários. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, n. 13, p. 5-24, 2000.

TARDIF, M. A profissionalização do ensino passados trinta anos: dois passos para a frente, três para trás. Educação & Sociedade, Campinas, v. 34, n. 123, p. 551-571, 2012.

TARDIF, M.; LESSARD, C. O trabalho docente: elementos para uma teoria da docência como profissão de interações humanas. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 2009.

VEDOVATTO IZA, D. F.; SOUZA NETO, S. Por uma revolução na prática de ensino: o estágio curricular supervisionado. Curitiba: CRV, 2015.

WITTORSKI, R. A contribuição da análise das práticas para a profissionalização dos professores. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v. 44, n. 154, p. 894-911, 2014.

Publicado

2022-01-10

Cómo citar

VEDOVATTO, D.; BORGES, C. La alianza entre universidad y escuela en las prácticas supervisadas: la experiencia en Quebec. Educação: Teoria e Prática, [S. l.], v. 31, n. 64, p. e55[2021], 2022. DOI: 10.18675/1981-8106.v31.n.64.s15645. Disponível em: https://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/educacao/article/view/15645. Acesso em: 30 jun. 2024.

Artículos más leídos del mismo autor/a