La emergencia del pensamiento complejo y su influencia en la investigación educativa
DOI:
https://doi.org/10.18675/1981-8106.v35.n.69.s19153Palabras clave:
Sistemas complejos. Pensamiento complejo. Investigación educacional.Resumen
El mundo moderno, acelerado y en constante cambio, está siendo testigo del surgimiento de una nueva era de métodos de enseñanza, que con frecuencia combinan elementos de enfoques tradicionales, como los reduccionistas y holísticos, al mismo tiempo que ofrecen oportunidades para nuevos discursos, ideas y perspectivas. Este artículo tiene como objetivo explicar cómo las perspectivas sobre la comprensión de la educación han cambiado a lo largo del tiempo hasta que el pensamiento complejo emergió en las últimas décadas (Jacobson & Wilensky, 2022; Morin, 1992, 2011). En la búsqueda de este objetivo, se discuten las principales características del reduccionismo, el holismo y el pensamiento sistémico, además de cómo estas transformaciones de perspectivas han influido en la aparición del pensamiento complejo. Como explican Davis et al. (2015), el pensamiento complejo comenzó a difundirse entre los investigadores educativos no como una forma de superponer teorías anteriores, sino para presentar nuevos puntos de vista y posibilidades. El pensamiento complejo en la educación es innovador, ya que se opone a las creencias anteriores de que el aprendizaje ocurre de manera lineal; es decir, reconoce y aborda conflictos, incertidumbres y desarmonías en los procesos de aprendizaje. Según Jacobson y Wilensky (2022), los investigadores educativos deben seguir explorando pedagogías y tecnologías innovadoras que abracen la complejidad, aportando contribuciones cruciales a las teorías de enseñanza y aprendizaje.
Citas
ALMEIDA, I. B. Afetividade e condições de ensino: efeitos aversivos da mediação pedagógica no ensino na língua portuguesa. 2007. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) — Universidade Estadual de Campinas. Disponível em: https://alb.org.br/arquivomorto/edicoes_anteriores/anais16/sem06pdf/sm06ss05_04.pdf. Acesso em: 12 mar. 2025.
BOCK, A. M. B. Psicologia sócio-histórica: uma perspectiva crítica em psicologia. In: BOCK, A. M. B.; GONÇALVES, M. G. M.; FURTADO, O. (org.). Psicologia sócio-histórica: uma perspectiva crítica em psicologia. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2007. p. 15-35.
COLE, M.; SCRIBNER, S. Introdução. In: VIGOTSKI, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 7. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007. p. 7-15.
DAVIS, B.; SUMARA, D.; LUCE-KAPLER, R. Engaging minds: cultures of education and practices of teaching. 3. ed. New York: Routledge, 2015.
JACOBSON, M. J. Complexity conceptual perspectives for research about educational complex systems. The Journal of Experimental Education, v. 88, n. 3, p. 375-381, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.1080/00220973.2019.1652138. Acesso em: 12 mar. 2025.
JACOBSON, M. J.; LEVIN, J. A.; KAPUR, M. Education as a complex system: conceptual and methodological implications. Educational Researcher, v. 48, n. 2, p. 112-119, 2019. Disponível em: https://doi.org/10.3102/0013189X19826958. Acesso em: 12 mar. 2025.
JACOBSON, M. J.; WILENSKY, U. Complex systems and the learning sciences. In: SAWYER, K. (org.). The Cambridge handbook of the learning sciences. 3. ed. Cambridge: Cambridge University Press, 2022. p. 504-522.
JACOBSON, M. J.; WILENSKY, U. Complex systems in education: scientific and educational importance and implications for the learning sciences. Journal of the Learning Sciences, v. 15, n. 1, p. 11-34, 2006. Disponível em: https://doi.org/10.1207/s15327809jls1501_4. Acesso em: 12 mar. 2025.
JOHN-STEINER, V.; SOUBERMAN, E. Posfácio. In: VIGOTSKY, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 7. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007. p. 80-90.
MALAINA, A. Two complexities. Emergence: Complexity & Organization, v. 17, n. 1, p. 1-9, 2015.
MARIOTTI, H. Reducionismo, “holismo” e pensamento sistêmico e complexo: suas consequências na vida cotidiana. In: MORIN, E. Religando fronteiras. Passo Fundo: Universidade de Passo Fundo/Editora Universitária, 2005. p. 115-128.
MARKAUSKAITE, L. et al. Rethinking the entwinement between artificial intelligence and human learning: what capabilities do learners need for a world with AI? Computers and Education: Artificial Intelligence, v. 3, 2022. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.caeai.2022.100056. Acesso em: 12 mar. 2025.
MONTUORI, A. Edgar Morin’s path of complexity. In: MORIN, E.; MONTUORI, A. On complexity. New Jersey: Hampton Press, 2008. Disponível em: https://www.academia.edu/213724/Edgar_Morins_Path_of_Complexity. Acesso em: 12 mar. 2025.
MORAES, M. C.; VALENTE, J. A. Como pesquisar em educação a partir da complexidade e da transdisciplinaridade?. São Paulo: Paulus, 2008.
MORIN, E. A cabeça bem feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. 19. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2011.
MORIN, E. From the concept of system to the paradigm of complexity. Journal of Social and Evolutionary Systems, v. 15, n. 4, p. 371-385, 1992. Disponível em: https://doi.org/10.1016/1061-7361(92)90024-8. Acesso em: 12 mar. 2025.
NOGUEIRA, B. M. A educação no contexto contemporâneo e o pensamento complexo. 2016. 95 f. Dissertação (Mestrado em Tecnologias da Inteligência e Design Digital) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo. Disponível em: https://tede.pucsp.br/handle/handle/18962. Acesso em: 17 abr. 2025.
NOGUEIRA, B. The emergence of complexity thinking and its influence on educational research. Canadian Journal for New Scholars in Education, v. 14, n. 1, p. 1-10, 2023. Disponível em: https://journalhosting.ucalgary.ca/index.php/cjnse/article/view/76940. Acesso em: 17 abr. 2025.
OLIVEIRA, M. K.; REGO, T. C. Vigotski e as complexas relações entre cognição e afeto. In: ARANTES, V. A. Afetividade na escola: alternativas práticas e teóricas. São Paulo: Summus, 2003.
PEREIRA, B. B.; SILVA, L. F.; SANTOS, J. Environmental education and complexity: a study based on Brazilian theses and dissertations. Science & Education, v. 31, 2022. Disponível em: https://doi.org/10.1007/s11191-021-00228-9. Acesso em: 12 mar. 2025.
SAWYER, R. K. (org.). The Cambridge handbook of the learning sciences. 3. ed. Cambridge: Cambridge University Press, 2022. Disponível em: https://doi-org.ezproxy.lib.ucalgary.ca/10.1017/CBO9781139519526. Acesso em: 17 abr. 2025.
SCHUELKA, M. J.; ENGSIG, T. T. On the question of educational purpose: complex educational systems analysis for inclusion. International Journal of Inclusive Education, v. 26, n. 5, p. 448-465, 2022. Disponível em: https://doi.org/10.1080/13603116.2019.1698062. Acesso em: 17 abr. 2025.
SIEMENS, G. Conectivismo: uma teoria da aprendizagem para a era digital. 2004. Disponível em: http://usuarios.upf.br/~teixeira/livros/conectivismo%5bsiemens%5d.pdf. Acesso em: 17 abr. 2025.
SILVA, R. S. Gestão de EaD: educação a distância na era digital. São Paulo: Novatec, 2013.
SOLIGO, A. Prefácio. In: LEITE, S. A. S. Afetividade: as marcas do professor inesquecível. Campinas: Mercado de Letras, 2018. p. 9-15.
SUTTON, B. The wilderness within: the Enki approach to education. Holistic Education Review, v. 2, n. 1, 2022. Disponível em: https://her.journals.publicknowledgeproject.org/index.php/her/article/view/2213. Acesso em: 17 abr. 2025.
TASSONI, E. C. M. A dinâmica interativa na sala de aula: as manifestações afetivas no processo de escolarização. 2008. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas.
UHL-BIEN, M.; MARION, R.; MCKELVEY, B. Complexity leadership theory: shifting leadership from the industrial age to the knowledge era. The Leadership Quarterly, 2007. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.leaqua.2007.04.002. Acesso em: 17 abr. 2025.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 7. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
ZHAO, F. Holistic module learning: an experiment in teaching reform of basic education in China. Science Insights Education Frontiers, v. 11, n. 1, p. 1475-1483, 2022. Disponível em: http://dx.doi.org/10.2139/ssrn.4050545. Acesso em: 17 abr. 2025.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Os Autores que publicam nessa revista concordam com os seguintes termos:
a) Os autores cedem os direitos autorais à revista, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da sua autoria e publicação nesta revista.
b) A política adotada pela Comissão Editorial é a de ceder os direitos autorais somente após um período de 30 meses da data de publicação do artigo. Transcorrido esse tempo, os autores interessados em publicar o mesmo texto em outra obra devem encaminhar uma carta à Comissão Editorial solicitando a liberação de cessão dos direitos autorais e aguardar resposta.
c) Esta revista proporciona acesso público a todo o seu conteúdo, uma vez que isso permite uma maior visibilidade e alcance dos artigos e resenhas publicados. Para maiores informações sobre esta abordagem, visite Public Knowledge Project, projeto que desenvolveu este sistema para melhorar a qualidade acadêmica e pública da pesquisa, distribuindo o OJS assim como outros softwares de apoio ao sistema de publicação de acesso público a fontes acadêmicas. Os nomes e endereços de e-mail neste site serão usados exclusivamente para os propósitos da revista, não estando disponíveis para outros fins. This journal provides open any other party Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons