Vécu des situations scolaires, estime de soi et Développement : du jugement moral a la période de la latence
Palabras clave:
Situations scolaires vécues. Période de latence. Accumulation de déficits.Resumen
Suivant une approche de psychologie sociale clinique, le point de vue adopté dans cet article est triple : 1- considérer les situations scolaires “ ordinaires ” comme potentiellement génératrices de difficultés; 2- s’inscrire en amont de l’adolescence afin d’améliorer la compréhension de cette dernière; 3 – considérer le vécu des élèves. La recherche menée en France (enfants de 6 à 11 ans), par questionnaire (48 situations relevant de la scolarité : classe, cour de récréation, trajet domicile/école et domicile ont été proposées) ; test d’estime de soi (Coopersmith) ; développement moral (Kohlberg). Variables : âge, sexe, mode d’habitat, position scolaire, classement, département. Les résultats (analyse de variance) démontrent un fonctionnement “ en bloc ” du niveau de vécu de difficulté. Ressortent comme variables significatives, par ordre d’importance décroissante: le sexe (les garçons ressentent davantage les difficultés que les filles); l’âge (le niveau de difficulté vécue décroît avec l’âge mais concerne surtout la cour de récréation) ; le mode d’habitat (collectif). La classe est l’espace le plus porteur de différences de vécu de difficultés indépendamment des variables. Le niveau d’autonomie et l’estime de soi sont schématiquement inversement proportionnés au niveau de difficulté vécu. La conclusion met l’accent sur l’importance des effets interactif et d’accumulation des situations.Descargas
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