The trajectory of “heritage education”: conceptions, meanings, normative documents (1983-2016)
DOI:
https://doi.org/10.18675/1981-8106.v35.n.69.s17895Keywords:
Heritage education. Cultural heritage. History of concepts.Abstract
This article discusses the term "heritage education" as a historical artifact, highlighting its different perspectives over time, as well as analyzing the processes of heritage policy from the perspective of different national and international agencies, perceiving the technobureaucratic and scientific path of its various meanings. It reflects on these meanings in educational documents produced in different periods, such as the "Guia Básico de Educação Patrimonial" (1999) and the "Mais Educação" Program (2007), so as to fulfill their function of public education. The heritage education develops through a triad of interests focused on education, tourism, cultural industry, and beyond intellectual investment. The study is based on the ideas of Koselleck (1992), who views the concepts as archaeological sediments open to empirical study because they temporally mark disputes and debates for the fixation of terms.
References
BONDUKI, N. Intervenções urbanas na recuperação de centros históricos. Brasília, DF: IPHAN/Programa Monumenta.2012
BRASIL. Decreto nº 3.551, de 04 de agosto de 2000. Institui o Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial que constituem patrimônio cultural brasileiro, cria o Programa Nacional do Patrimônio Imaterial e dá outras providências, 2000.
BRASIL. Lei nº 9.394 de 20 de dezembro 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF, 1996.
BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: Ensino Médio. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.
BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos. Apresentação dos temas transversais. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.
CHOAY, F. A alegoria do patrimônio. São Paulo: Ed. Unesp, 2001.
COELHO. R. A. B. A. História Viva. A Recriação Histórica como Veículo de Divulgação do Património Histórico e Artístico Nacional (1986 – 2009). Conceitos e Práticas. 2009. 165 f. Dissertação (Mestrado em Letras) - Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Lisboa, 2009.
COMPROMISSO DE BRASÍLIA (1970) - 1° Encontro dos Governadores de Estado, Secretários Estaduais da Área Cultural, Prefeitos de Municípios Interessados, Presidentes e Representantes de Instituições Culturais. In: IPHAN. Caderno de Documentos nº 3: Cartas Patrimoniais. Brasília: IPHAN, 1995.
DECLARAÇÃO DE ESTOCOLMO (1998). Declaração do ICOMOS assinalando o 50.º aniversário da Declaração Universal dos Direitos do Homem. UNESCO. Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial. Conferência Geral da UNESCO, 32ª Reunião, Paris, 17 out. 2003.
FONSECA, M. C. L. Referências culturais: bases para novas políticas de patrimônio. Boletim de Políticas Setoriais, n. 2. Brasília: IPEA, 2001
FONTES, R. C. Educação patrimonial. História da noção, significados, práticas. (1983-2020). 2022. 185 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2022.
FUNDAÇÃO NACIONAL PRÓ-MEMÓRIA. Uso educacional de museus e monumentos: seminário. Petrópolis: Museu Imperial: FNPM, jul. 1983.
GRUNBERG, E. Manual de atividades práticas de educação patrimonial. Brasília, DF: IPHAN, 2007
GUIMARÃES, A. S. O avanço da definição de patrimônio cultural brasileiro na Constituição Federal de 1988. A Constituição de 1988: O Brasil 20 anos depois. Brasília: Senado Federal, 2008. Disponível em: https://www12.senado.leg.br/publicacoes/estudos-legislativos/tipos-de-estudos/outras-publicacoes/volume-v-constituicao-de-1988-o-brasil-20-anos-depois.-os-cidadaos-na-carta-cidada/educacao-e-cultura-o-avanco-na-definicao-do-patrimonio-cultural-brasileiro-na-constituicao-federal-de-1988. Acesso em: 21 jan. 2023
HORTA, M. L. P. Educação Patrimonial. In: BARRETO, E. A. et al. (org.). Patrimônio cultural e educação: artigos e resultados. Goiânia: UFG, 2008.
HORTA, M. L. P. Preparando o terreno e primeira semeadura: o seminário de Petrópolis (1983). Sillogés, Porto Alegre, v. 1, n. 1, p. 23-40, 2018.
HORTA, M. L. P. et al. Guia Básico de Educação Patrimonial. Brasília: IPHAN/ Museu Imperial, 1999, 65p.
IPHAN. Aloísio Magalhães, o nome que inovou as políticas de patrimônio. Brasília: IPHAN, 2015. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/noticias/detalhes/3216. Acesso em: 16 maio 2023.
IPHAN. Educação Patrimonial: histórico, conceitos e processos. Brasília, DF: IPHAN/DAF/CODEGIP/CEDUC, 2014.
IPHAN. Educação Patrimonial: Manual de aplicação: Programa Mais Educação. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Brasília, DF: Iphan/DAF/Cogedip/Ceduc, 2013a.
IPHAN. PAC Cidades Históricas. Manual para Execução de Ações em Edificações de Uso Público Período 2013 a 2015. Brasília: IPHAN, 2013b.
IPHAN. PAC Cidades Históricas. Planos de Ação para Cidades Históricas. Patrimônio Cultural e Desenvolvimento Social: Construindo o Sistema Nacional de Patrimônio Cultural. Brasília: Edições IPHAN, 2009.
IPHAN. Portaria nº 137/2016. Estabelece diretrizes de Educação Patrimonial no âmbito do Iphan e das Casas do Patrimônio. Brasília, DF, 2016.
IPHAN. Programa Monumenta. Sítios Históricos e Conjuntos Urbanos de Monumentos Nacionais. Brasília: IPHAN/Programa Monumenta, 2005.
KOSELLECK, R. Uma História dos conceitos: problemas teóricos e práticos. In: Fundação Banco do Brasil. Estudos Históricos. Rio de Janeiro, v. 5, n. 10, p. 134-146, 1992.
LAFUENTE, A. Paisagens comuns: coisas, práticas e situações. In: LEITÃO, C. S. (ed.) Criatividades e emancipação nas comunidades-rede: contribuição para uma economia criativa brasileira, São Paulo: Martins Fontes, 2023.
MENESES, T.G. S. Preservacionista aprendiz: o anteprojeto do Span e os aportes de Mário de Andrade para a progressão da disciplina normativa nacional do patrimônio cultural. São Cristóvão, 2021. 82 f. Monografia (Graduação em Direito) – Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, SE, 2021.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA. Saiba Mais. Programa Mais Educação. Brasília: Ministério da Educação e Cultura, 2022. Disponível em http://portal.mec.gov.br/programa-mais-educacao/apresentacao?id=16689. Acesso em: 21 jun. 2023.
OLIVEIRA, C. A. P. Educação patrimonial no IPHAN: análise de uma trajetória. Revista CPC, São Paulo, n. 27, especial, p. 32-54, jan./jul. 2019.
POULOT, D. Museu e Museologia. São Paulo. SP. Autêntica. 2009.
SCIFONI, S. A natureza na preservação do patrimônio cultural paulista: a contribuição de Aziz Nacib Ab’Saber. Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material, n. 28, p. 1-30, 2020.
SCIFONI, S. Patrimônio Mundial: do Ideal Humanista à utopia de uma nova civilização. GEOUSP Espaço e Tempo, v. 7, n. 2, p. 77-88, 2003.
SILVA, D. N. B. Valoração financeira de danos ao patrimônio cultural edificado. 2019. 127 f. Dissertação (Mestrado em Preservação do Patrimônio Cultural) - IPHAN/Rio de Janeiro, 2019.
SPHAN. SPHAN Pró-Memória, nº 25, Brasília: Fundação Nacional Pró-Memória, julho-agosto, 1983.
TOLENTINO, A. B. O que não é Educação Patrimonial: cinco falácias sobre seu conceito e sua prática. In: TOLENTINO, A. B.; BRAGA, E. M. O. O. (org.). Educação Patrimonial: políticas, relações de poder e ações afirmativas. Caderno Temático de Educação Patrimonial, João Pessoa, n. 5, p 38-48, 2016.
VARGAS GIL, C. Z.; POSSAMAI, Z. R. Educação Patrimonial: percursos, concepções e apropriações. Mouseion, Canoas, Unilasalle, v. 19, p. 13-26, 2014.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Authors who publish in this journal agree to the following terms:
a) Authors assign copyright to the journal, with the work simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution License that allows sharing of the work with acknowledgment of authorship and publication in this journal.
b) The policy adopted by the Editorial Committee is to assign copyright only after a period of 30 months from the date of publication of the article. After this time, authors interested in publishing the same text in another work must send a letter to the Editorial Committee requesting the release of the assignment of copyright and wait for a response.
c) This journal provides public access to all its content, since this allows greater visibility and reach of published articles and reviews. For more information on this approach, visit the Public Knowledge Project, a project that developed this system to improve the academic and public quality of research, by distributing OJS as well as other software to support the public access publication system to academic sources. The names and email addresses on this website will be used exclusively for the purposes of the journal and will not be available for other purposes. This journal provides open any other party This work is licensed under a Creative Commons License