INDÚSTRIAS EM PEQUENAS CIDADES: OS CIRCUITOS ESPACIAIS DA PRODUÇÃO E OS CÍRCULOS DE COOPERAÇÃO: O CASO DA AGLOMERAÇÃO URBANA DE PIRACICABA-SP

INDÚSTRIAS EM PEQUENAS CIDADES: OS CIRCUITOS ESPACIAIS DA PRODUÇÃO E OS CÍRCULOS DE COOPERAÇÃO: O CASO DA AGLOMERAÇÃO URBANA DE PIRACICABA-SP

Autores

  • Mauricio Lovadini

DOI:

https://doi.org/10.5016/estgeo.v15iESPECIAL.12783

Resumo

Este artigo objetiva analisar o significativo crescimento de instalações de indústrias em pequenas cidades, a partir do recorte espacial da aglomeração urbana de Piracicaba-SP. Tendo em vista a necessidade da reprodução combinada e desigual do capital, as pequenas cidades são cada vez mais requisitadas para abrigar unidades fabris. Dentro de um processo histórico de reestruturações das grandes corporações, novas formas de produção foram se estabelecendo, mesclando gradualmente o modelo fordista para uma produção flexível. No que tange o território paulista, região considerada como um múltiplo complexo industrial territorial, as reestruturações aumentaram significativamente, dando início a uma relativa desconcentração industrial intrincada em uma rede urbana composta por circuitos espaciais da produção e círculos de cooperação, no qual as cidades médias e, mais recentemente, as pequenas, passaram a atrair unidades produtivas dos mais diversos setores. Nesse contexto, o governo do Estado de São Paulo, a partir de critérios políticos administrativos, estabeleceu as aglomerações urbanas, visando uma melhor gestão do território. O recorte espacial é o aglomerado urbano de Piracicaba composto por 22 cidades, no qual 17 delas são consideradas pequenas cidades.

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Publicado

2017-10-16
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