REMANESCENTES DE CERRADOS, POVOS, TRADIÇÕES E A AMEAÇA DAS BARRAGENS DE PCHs
DOI:
https://doi.org/10.5016/estgeo.v17i(ESP).14263Resumo
O aumento da demanda por energia elétrica no Brasil a partir da década de 1990 e as crises de fornecimento (apagões) em 2001 e 2002 fez com que o governo brasileiro alterasse a política do setor elétrico brasileiro, fomentando, entre outras ações, a construção de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). As PCHs, construídas pela iniciativa privada, com o apoio de financiamento público desde de então se multiplicaram por todos os estados da federação. A tese de que uma PCH apresenta baixo impacto ambiental e socioeconômico se esvazia quando consideramos a quantidade de empreendimentos instalados e em operação. Neste artigo estão apresentados resultados das pesquisas envolvendo a construção e instalação de PCHs na Bacia do Rio Caiapó/GO e os impactos socioambientais associados. Os trabalhos de campo, o diálogo com moradores atingidos pela construção da PCHs e a análise documental permitiu verificar quais os impactos socioambientais provocados por esses empreendimentos.
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Estudos Geográficos: Revista Eletrônica de Geografia, Rio Claro, SP, Brasil - eISSN: 1678—698X está licenciada sob Licença Creative Commons