A PATOLOGIZAÇÃO GLOBAL DA VIDA E A PRODUÇÃO DE ALIMENTOS: EFEITOS NA SOCIOBIODIVERSIDADE DO CERRADO

A PATOLOGIZAÇÃO GLOBAL DA VIDA E A PRODUÇÃO DE ALIMENTOS: EFEITOS NA SOCIOBIODIVERSIDADE DO CERRADO

Autores

  • Eguimar Felício Chaveiro Universidade Federal de Goiás
  • Manoel Calaça Universidade Federal de Goiás
  • Valdivino Borges de Lima Universidade Federal de Goiás - Regional Catalão

DOI:

https://doi.org/10.5016/estgeo.v17i(ESP).14274

Resumo

O modelo hegemônico das economias mundializadas, baseado na necessidade imperativa de expansão a qualquer custo – e em todos os lugares – tem efetivado uma predação ontológica. Essa predação é produzida pelo controle dos impérios agroalimentares na produção, distribuição e negociação de alimentos  gerando uma economia de monopólio e uma profunda mercantilização da vida e de todos os componentes humanos e da natureza, seja o sol, o ar, os gens, o solo, a água e a força de trabalho; o conhecimento, a emoção e, inclusive, a criatividade. Disso suscita o adoecimento em larga escala. O Cerrado goiano é exemplo desse beligerante ataque à vida. Especificamente os povos indígenas do Cerrado são atingidos por esse modelo. O seu adoecimento é um efeito dessa atitude necrófila, redutora e violenta. A problemática do trabalho consiste no seguinte: como situa a sociobiodiversidade do Cerrado goiano diante da esfera da patologização global comandada pelos impérios agroalimentares? O diálogo com pesquisadores do campo da geografia agrária e da geopolítica; os trabalhos de campo; as orientações em níveis da graduação, mestrado, doutoramento e pós-doutoramento e especialmente a luta por construir uma abordagem territorial do Cerrado foram os procedimentos tomados para a realização do trabalho.

Palavras-chaves: Patologização global da vida; impérios agroalimentares; sociobiodiversidade do Cerrado goiano; abordagem territorial

Biografia do Autor

Manoel Calaça, Universidade Federal de Goiás

Professor Titular dos Cursos de Graduação e Pós-Graduação Stricto Sensu em Geografia do Instituto de Estudos Socioambientais (IESA) da Universidade Federal de Goiás (UFG).

Valdivino Borges de Lima, Universidade Federal de Goiás - Regional Catalão

Professor do Departamento de Geografia da Universidade Federal de Goiás – Regional Catalão.

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Publicado

2019-07-12
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