O QUE NÃO É CRINGE NO ENSINO DE GEOGRAFIA? : SOBRE PRÁTICAS MULTILETRADAS E INTERATIVIDADE NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM CONTEMPORÂNEO

O QUE NÃO É CRINGE NO ENSINO DE GEOGRAFIA?

SOBRE PRÁTICAS MULTILETRADAS E INTERATIVIDADE NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM CONTEMPORÂNEO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5016/estgeo.v20i1.16332

Resumo

Pensar o ensino de Geografia envolve termos consciência das características sociais de cada época. Na contemporaneidade, as Novas Tecnologias de Informação e Comunicação (NTIC) se fazem cada vez mais presentes e, por isso, no ensino de Geografia, apresentam possibilidades de estudar o espaço geográfico, gerando impactos no contexto educacional, em razão da insurgência da era digital nos dias de hoje. Neste contexto, percebe-se que as ferramentas (geo)tecnológicas podem, não apenas facilitar o processo ensino-aprendizagem de conteúdos geográficos, como também auxiliar na formação de cidadãos conscientes, capazes de intervir na realidade em que estão inseridos e atuar no presente para ajudar a construir um futuro melhor. Em vista disso, o presente artigo parte do princípio de que as ferramentas geotecnológicas e as NTIC, sobretudo, mediante as práticas multiletradas, inseridas no ensino de Geografia, possibilitam o aprendizado dos alunos sobre fenômenos e conceitos geográficos que podem ser aplicados em diferentes situações de suas vidas, de forma a desconstruir o “modo cringe” de ensinar Geografia. Para isso, o artigo traz os multiletramentos e a multimodalidade, características que marcam o universo das redes sociais, com o intuito de propor metodologias de ensino inovadoras e que busquem contextualizar os conhecimentos da Geografia com as vivências dos estudantes das “novas” gerações para que, de fato, seja possível amplificar a aprendizagem e a capacidade de atuarem emancipadamente no mundo, estimulando, assim, o pensamento espacial e o raciocínio geográfico.

 

 

Biografia do Autor

VITOR COLLETO DOS SANTOS, UFSM

Graduando em Geografia (Licenciatura Plena) pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). É membro do Laboratório de Ensino e Pesquisas em Geografia Humana (LEPGHU), da UFSM, e bolsista do Programa de Licenciaturas (PROLICEN) na Instituição.

MAURÍCIO RIZZATTI, UFSM

Doutorando em Geografia (Passagem Direta para o Doutorado) pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGGeo) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). É Mestre em Geografia pela UFSM (2018). Licenciado em Geografia pela UFSM (2017). Foi Professor Substituto da Universidade Federal do Pampa - Campus São Gabriel (2020-2021), ministrando as seguintes disciplinas: Cartografia, Fotogrametria, Sensoriamento Remoto, Geoprocessamento, Trabalho de Conclusão de Curso e Estágio Curricular Supervisionado. Foi Professor do Colégio Politécnico da UFSM, ministrando aulas de Geografia para o 3° ano do Ensino Médio (2017, 2018 e 2020). É integrante do Laboratório de Cartografia e pesquisador do Núcleo de Pesquisa em Geografia da Saúde (NePeGS) da UFSM. É colaborador do Observatório de Informações em Saúde da UFSM, sendo responsável pelo mapeamento Intraurbano dos casos confirmados e óbitos da COVID-19 em Santa Maria.

CARINA PETSCH, UFSM

Possui graduação em Geografia (Bacharelado) pela Universidade Estadual de Maringá (2011), mestrado em Geografia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2014) e doutorado em Geografia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2018). Em 2017 participou do Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior da CAPES, desenvolvendo seu projeto na Universidade Friedrich Alexander (FAU), na área de Sensoriamento Remoto. Atuou como professora colaboradora da UNIOESTE, campus Francisco Beltrão, lecionando nas disciplinas de Cartografia Geral e Geografia do Brasil para o curso de Geografia,no período de 05/2018 a 03/2019. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Geografia Física, atuando principalmente nos seguintes temas: Antártica, monitoramento de geleiras, Ensino Polar, Geomorfologia glacial, Sensoriamento Remoto e Cartografia. Atua como pesquisadora no Laboratório de Geologia Ambiental (LAGEOLAM) da UFSM e Centro Polar e Climático (CPC) da UFRGS. Atualmente é professora adjunta da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) atuando na área de Geografia Física, Ensino e Cartografia.

NATÁLIA LAMPERT BATISTA, UFSM

Graduação em Geografia (Licenciatura Plena) pelo Centro Universitário Franciscano. Mestrado, Doutorado e Pós-doutorado em Geografia pelo Programa de Pós-graduação em Geografia (PPGGeo) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Atualmente é Professora Adjunta no Departamento de Geociências e Coordenadora do Laboratório de Ensino e Pesquisas em Geografia Humana (LEPGHU), da UFSM.

Downloads

Publicado

2022-06-03

Edição

Seção

Artigos
Loading...