A NATURALIZAÇÃO DA OPRESSÃO E DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES NA PRODUÇÃO SOCIOESPACIAL DE GOIÂNIA
DOI:
https://doi.org/10.5016/estgeo.v20i1.16408Resumo
Goiânia, a primeira capital planejada do Cerrado no século XX, teve como vetores fundantes da sua produção socioespacial o capitalismo e o patriarcado. Contextos econômicos e culturais a tornam uma cidade sexista, fragmentada, desigual e violenta contra todos os que são subjugados por este sistema, como é o caso das mulheres, especialmente as trabalhadoras. A questão central deste artigo é averiguar quais estratégias são usadas para garantir a naturalização dessa perversa lógica. As reflexões aqui apresentadas foram compostas por pesquisas acumuladas sobre a produção socioespacial de Goiânia; estudos e pesquisas de feministas geógrafas e de outras áreas do conhecimento; dissertações e livros que tratam das histórias das mulheres e das cidades; e por uma pesquisa online[1], realizada em 2021.
[1] A pesquisa intitulada “As mulheres e a produção do espaço urbano de Goiânia”, aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa, CAAE: 45134921.3.0000.8011, entrevistou 188 mulheres e teve como objetivo abrir a escuta sobre as impressões, objetivas e subjetivas, que elas têm da vida urbana goianiense.
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Estudos Geográficos: Revista Eletrônica de Geografia, Rio Claro, SP, Brasil - eISSN: 1678—698X está licenciada sob Licença Creative Commons