RENDA FAMILIAR E DESIGUALDADE NO ESTADO DE SERGIPE: UM PANORAMA DE 2016 A 2019
DOI:
https://doi.org/10.5016/estgeo.v21i1.17482Resumo
Este artigo analisa a desigualdade de renda no estado de Sergipe de 2016 a 2019. Para atender ao objetivo proposto e subsidiar as análises empíricas abordadas neste trabalho são utilizados os microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua). O método vale-se inicialmente da analise exploratória com o intuito de sumarizar e descrever o conjunto de informações utilizadas. Na sequência investiga-se o Índice de Gini como indicador de desigualdade. Por fim, estima-se modelos econométricos de determinação da renda inspirados na equação minceriana em sua forma clássica e ampliada. Os resultados encontrados indicam que, apesar da desigualdade seguir em queda durante os primeiros anos do período analisado, houve uma reversão em seus últimos anos. As estimações apontam para a importância da educação como mecanismo redutor de desigualdades. De modo geral fica evidente a necessidade da ampliação de políticas voltadas a desconcentração de renda, sobretudo aquelas que se baseiam no aumento e melhoria da escolaridade em razão do seu relevante papel na determinação da renda dos indivíduos e, em consequência, de suas famílias.
Palavras-chave: Desigualdade, Renda, Renda domiciliar, Índice de Gini, Equação minceriana.
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Estudos Geográficos: Revista Eletrônica de Geografia, Rio Claro, SP, Brasil - eISSN: 1678—698X está licenciada sob Licença Creative Commons