QUEM TEM DIREITO À CIDADE? A IDENTIDADE DE GÊNERO TRAVESTI
Resumo
O caráter cis-heteronormativo incorporado ao longo do processo de produção do espaço, nega, cotidianamente, o direito de utilização das cidades e de apropriação dos espaços públicos de grupos marginalizados. O presente trabalho visa analisar o processo de ocupação e reapropriação de espaços urbanos a partir da resistência de dissidentes de gênero, principalmente das travestis. Através da realização de uma revisão bibliográfica baseada em artigos que conceituam e buscam explorar o tema do direito à cidade e dos direitos LGBTQIAP+ e de uma análise de dados disponibilizados por organizações que promovem a denúncia das violências e agressões sofridas por indivíduos LGBTQIAP+, foi possível verificar que a luta pelo direito à cidade, na realidade dessa população, se constrói por meio da sobrevivência nas ruas, utilizando de seu próprio corpo como uma potência contra o sistema capitalista.
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Estudos Geográficos: Revista Eletrônica de Geografia, Rio Claro, SP, Brasil - eISSN: 1678—698X está licenciada sob Licença Creative Commons