MULHERES MIGRANTES CEARENSES: COMO ESTÃO OCUPADAS

MULHERES MIGRANTES CEARENSES: COMO ESTÃO OCUPADAS

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Resumo

As migrações internas figuram como um dos fenômenos sociais importantes para a redistribuição espacial da população e formação urbano-industrial do Brasil e do Ceará. Nesse sentido, o objetivo principal desse estudo é analisar a inserção ocupacional das mulheres emigrantes do Ceará nas Unidades da Federação de destino, entre os quinquênios de 2010/2015, dado que até o presente momento não se conhece estudos sobre o tema. Para o alcance desse objetivo, os microdados da amostra da PNAD 2015 é a principal fonte de informação. Os principais resultados mostram que a emigração feminina cearense totalizava 42.449 mulheres, sendo a região Sudeste a mais atrativa, mantendo a tendência de migrações de longa distância para os grandes centros econômicos. Quanto à condição de ocupação, a maioria possui carteira de trabalho assinada, em atividade de alojamento e alimentação, com jornada de trabalho de 40 a 44 horas e rendimento entre 1,0 a 1,5 salário mínimo.

Biografia do Autor

FRANCISCO LUCAS DO NASCIMENTO PEREIRA, Universidade Regional do Cariri (URCA). Departamento de Economia. Crato. Ceará. Brasil.

Bacharel em Ciências Econômicas pela Universidade Regional do Cariri (URCA), Departamento de Economia, Crato, Ceará, Brasil.

SILVANA NUNES DE QUEIROZ, Universidade Regional do Cariri (URCA). Departamento de Economia. Crato. Ceará. Brasil.

Doutora em Demografia pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Campinas, São Paulo, Brasil.

Professora Adjunta do Departamento de Economia e do Programada de Pós-Graduação em Economia Regional e Urbana (PPGERU), da Universidade Regional do Cariri (URCA), Crato, Ceará, Brasil.

Professora do Programa de Pós-Graduação em Demografia (PPGDEM), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Natal, Rio Grande do Norte, Brasil.

Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Economia Regional e Urbana (PPGERU) da URCA (Biênio 2020-2022).

Coordenadora e pesquisadora do Observatório das Migrações no Estado do Ceará (OMEC/URCA), cadastrado no CNPq. Subcoordenadora do GT População e Trabalho da Associação Brasileira de Estudos Populacionais (ABEP, gestão 2021-2022).

Coordenadora do Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas (CEPEC) da URCA (2016-2017; 2019-2020). Membro do Conselho Consultivo da Associação Brasileira de Estudos Populacionais - ABEP (gestão 2017-2018).

Tem experiência na área de Demografia Econômica, Economia Regional e Urbana, Economia do Trabalho e Economia Social.

Atua principalmente nos seguintes temas: Migrações e Urbanização; Mobilidade Pendular e Distribuição Espacial da População; Mercado de Trabalho e Desigualdades; Metropolização e Cidades Médias; População e Políticas Públicas.

E-mail: silvana.queiroz@urca.br

RICARDO MONTEIRO DE CARVALHO, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)Natal. Rio Grande do Norte. Brasil.

Mestrando em Demografia pelo Programa de Pós-Graduação em Demografia (PPGDEM) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).Bacharel em Ciências Econômicas pela Universidade Regional do Cariri (URCA), Departamento de Economia, Crato, Ceará, Brasil.

É pesquisador do Observatório das Migrações no Estado do Ceará (OMEC/URCA) e do Laboratório de Estudos de Mobilidade Populacional Nordestina (LEMON/PPGDEM/UFRN).

É bolsista pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

Realiza estudos principalmente nos seguintes temas: migrações, mobilidade pendular e distribuição espacial da população em Regiões Metropolitanas no Interior do Nordeste (RMINEs); metropolização e cidades médias; mercado de trabalho e desigualdades; população e políticas públicas.

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Publicado

2024-08-06

Edição

Seção

Artigos
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