ANÁLISE MORFOESTRUTURAL RÚPTIL COMO SUBSÍDIO PARA DEFINIÇÃO DE ÁREAS DE SUSCETIBILIDADE NATURAL Á EROSÃO DA ZONA DE AMORTECIMENTO DA RESERVA BIOLÓGICA DO JARU (RO/MT)
Resumo
Esse estudo foi realizado na denominada Zona de Amortecimento da Reserva Biológica do Jaru (RO), localizada na porção sudoeste da Amazônia e é o resultado de um procedimento metodológico para definir zonas de maior suscetibilidade natural à erosão e vulnerabilidade às ações antrópicas no entorno de Unidades de Conservação. A análise das morfoestruturas rúpteis foram baseadas na sistemática metodológica de Zoneamento Geoambiental, partindo-se da extração da rede de drenagem com dados do Modelo Digital de Elevaçao da Shuttle Radar Topography Mission - DEMSRTM, onde foram extraídas as feições lineares de drenagem, interpretadas como traços de juntas. A partir destes traços de juntas foram obtidos, estatisticamente, dois máximos de direção de fraturamentos em que estabeleceu-se zonas de variação de máximos 1 e 2. Zonas com sobreposição de variação de máximos 1 e 2 são regiões com maior e elevado grau de propensão a instabilidade de materiais, sendo zonas erosivas e que necessitam de estudos sobre adequabilidades e/ou limitações dos terrenos para uma determinada forma de uso. A delimitação destas zonas de suscetibilidade natural aos processos erosivos constitui importante elemento para o planejamento e gestão de grandes áreas frente a obras de engenharia e uso da terra. Os resultados dos estudos das morfoestruturas rúpteis mostraram-se de grande valia para a decisão e classificação de áreas com capacidade de suporte e limitação de usos, pois os fatores deformacionais da área são determinantes, juntamente com o clima, para a definição das formas de instabilidade dos terrenos.Downloads
Publicado
2012-08-22
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Seção
Artigos
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Estudos Geográficos: Revista Eletrônica de Geografia, Rio Claro, SP, Brasil - eISSN: 1678—698X está licenciada sob Licença Creative Commons