USO E COBERTURA DA TERRA NA FLORESTA NACIONAL DO JAMANXIM, NOVO PROGRESSO, PARÁ: CONSIDERAÇÕES SOBRE SUA DESAFETAÇÃO

Autores/as

  • Bianca Chaves Marcuartú Núcleo de Meio Ambiente da Universidade Federal do Pará - NUMA/UFPA
  • Andréa Dos Santos Coelho Fundação de apoio para projetos de pesquisa de ciência e tecnologia espacial
  • Rosana Quaresma Maneschy Núcleo de Meio Ambiente da Universidade Federal do Pará - NUMA/UFPA
  • Otávio Do Canto Núcleo de Meio Ambiente da Universidade Federal do Pará - NUMA/UFPA

DOI:

https://doi.org/10.5016/estgeo.v15i2.12569

Resumen

O artigo aborda o processo de desafetação sofrido pela Floresta Nacional do Jamanxim (Novo Progresso – PA), o qual distribuiu parte de sua extensão entre a nova Área de Proteção Ambiental do Jamanxim e o Parque Nacional do Rio Novo. Foram conduzidas análises temporais de desmatamento, cobertura e uso do solo nos limites antigos da Floresta Nacional em 2004 e 2008, e dentro dos novos limites para 2014. Apesar da diminuição no desmatamento após sua criação, em 2006, Jamanxim é a Floresta Nacional com maior área desmatada em toda a Amazônia. A classe Pasto representou a maior porcentagem encontrada dentro das áreas desmatadas, em todos os anos analisados, aumentando mesmo após 2006. Distribuindo-se o uso nas novas áreas, 68,5% da classe Pasto se encontrava na região destinada à Área de Proteção Ambiental. Esse resultado demonstra uma estratégia de apropriação de terras públicas como forma de pressão sobre unidades de conservação.

Biografía del autor/a

Bianca Chaves Marcuartú, Núcleo de Meio Ambiente da Universidade Federal do Pará - NUMA/UFPA

Especialista em Gestão de Recursos Naturais. Tem experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, com ênfase em Legislação Florestal, Sensoriamento Remoto e Entomologia.

Andréa Dos Santos Coelho, Fundação de apoio para projetos de pesquisa de ciência e tecnologia espacial

Possui Graduação em Geografia (Licenciatura/ Bacharelado) pela Universidade Federal do Pará. Mestrado em Ciências Ambientais pela Universidade Federal do Pará. Foi Diretora de Pesquisas e Estudos Ambientais do Instituto de Desenvolvimento, Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP. Atualmente é especialista em geoprocessamento Pleno I na Fundação de apoio para projetos de pesquisa de ciência e tecnologia espacial (FUNCATE), e desenvolve suas atividades no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE/Centro Regional da Amazônia, no âmbito dos Projetos TerraClass; Prodes Pretérito; Metodologia Não Floresta e Prodes Incerteza. É professora na rede pública estadual, lecionando no ensino médio e no Programa de Educação de Jovens e Adultos. Atua nos seguintes temas: Indicadores de sustentabilidade, Zoneamento Ecológico-Econômico, Mapeamento e qualificação de uso da terra, Elaboração de cenários, Planejamento e gestão ambiental e do território.

Rosana Quaresma Maneschy, Núcleo de Meio Ambiente da Universidade Federal do Pará - NUMA/UFPA

Possui graduação em Agronomia pela Faculdade de Ciências Agrárias do Pará (1999), mestrado em Ciência Animal pela Universidade Federal do Pará (2003) e doutorado em Ciências Agrárias, área de concentração em Agroecossistemas da Amazônia, pela Universidade Federal Rural da Amazônia (2008). Atualmente é Professora Associado I da Universidade Federal do Pará, do Núcleo de Meio Ambiente (NUMA). É professora do Programa de Pós-graduação Mestrado Profissional ?Gestão de Recursos Naturais e Desenvolvimento Local na Amazônia? do NUMA/UFPA. É Editora-chefe da Revista Agroecossistemas, periódico que prioriza publicar trabalhos com o uso da abordagem sistêmica e interdisciplinar (www.periodicos.ufpa.br/index.php/agroecossistemas/index). É líder do grupo de pesquisa "Meio Ambiente, Desenvolvimento Rural e Inovação Tecnológica na Amazônia" (http://www.grupotaua.ufpa.br/).Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Sistemas agroflorestais, atuando principalmente nos seguintes temas: Meio-Ambiente e Agrárias, Agroecologia, Agrossilvicultura, Sistemas Agroflorestais, Extrativismo vegetal, Sistema silvipastoril, Suplementação mineral e conteúdo mineral de forrageiras, Pesquisa ação e Pesquisa participativa.

Otávio Do Canto, Núcleo de Meio Ambiente da Universidade Federal do Pará - NUMA/UFPA

Estudou Filosofia (1984-1986) e graduou em Geografia pela Universidade Federal do Pará - UFPA (1989); cursou Especialização Internacional em Política Científica e Tecnológica para a Amazônia no Núcleo de Altos Estudos Amazônicos - NAEA/UFPA (1989); Especialização em Ciências do Ambiente na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais PUC/BH (1993); Mestrado em Geografia Agrária na Universidade de São Paulo USP (1998); estudou Ciências do Ambiente na Université du Québec à Montráal (2003-2004) e Doutorado em Desenvolvimento Rural no Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - PGDR/FCE/UFRGS (2012); Membro Vitalício do Instituto Histórico e Geográfico do Pará (IHGP); Membro do Grupo Acadêmico Produção do Território e Meio Ambiente na Amazônia (GAPTA/UFPA). Desde 1993 é professor efetivo e a partir de 2016 PROFESSOR TITULAR da Universidade Federal do Pará. Atualmente é Prof. Permanente do Programa de Pós-Graduação em Gestão dos Recursos Naturais e Desenvolvimento Local na Amazônia do Núcleo de Meio Ambiente (PPGEDAM/NUMA/UFPA); Prof. da Faculdade de Geografia e Cartografia (FGC/UFPA) e Prof. da Escola de Aplicação. Tem experiência em Geografia da Amazônia, com ênfase em Populações; Conflitos Sóciombientais; Ordenamento do Território e Desenvolvimento Rural.

Publicado

2018-04-27

Número

Sección

Artigos