A PATOLOGIZAÇÃO GLOBAL DA VIDA E A PRODUÇÃO DE ALIMENTOS: EFEITOS NA SOCIOBIODIVERSIDADE DO CERRADO
DOI:
https://doi.org/10.5016/estgeo.v17i(ESP).14274Resumen
O modelo hegemônico das economias mundializadas, baseado na necessidade imperativa de expansão a qualquer custo – e em todos os lugares – tem efetivado uma predação ontológica. Essa predação é produzida pelo controle dos impérios agroalimentares na produção, distribuição e negociação de alimentos gerando uma economia de monopólio e uma profunda mercantilização da vida e de todos os componentes humanos e da natureza, seja o sol, o ar, os gens, o solo, a água e a força de trabalho; o conhecimento, a emoção e, inclusive, a criatividade. Disso suscita o adoecimento em larga escala. O Cerrado goiano é exemplo desse beligerante ataque à vida. Especificamente os povos indígenas do Cerrado são atingidos por esse modelo. O seu adoecimento é um efeito dessa atitude necrófila, redutora e violenta. A problemática do trabalho consiste no seguinte: como situa a sociobiodiversidade do Cerrado goiano diante da esfera da patologização global comandada pelos impérios agroalimentares? O diálogo com pesquisadores do campo da geografia agrária e da geopolítica; os trabalhos de campo; as orientações em níveis da graduação, mestrado, doutoramento e pós-doutoramento e especialmente a luta por construir uma abordagem territorial do Cerrado foram os procedimentos tomados para a realização do trabalho.
Palavras-chaves: Patologização global da vida; impérios agroalimentares; sociobiodiversidade do Cerrado goiano; abordagem territorial
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Estudos Geográficos: Revista Eletrônica de Geografia, Rio Claro, SP, Brasil - eISSN: 1678—698X está licenciada sob Licença Creative Commons