ALÉM DO QUE SE VÊ: O DESENHO DE ALUNOS CEGOS COMO FORMA DE REPRESENTAÇÃO DE SUAS IMAGENS MENTAIS

ALÉM DO QUE SE VÊ: O DESENHO DE ALUNOS CEGOS COMO FORMA DE REPRESENTAÇÃO DE SUAS IMAGENS MENTAIS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5016/estgeo.v16i1.12608

Resumo

Neste artigo é apresentado um recorte da dissertação de mestrado intitulada “O estudo da organização e representação espacial de alunos cegos para o ensino de conceitos cartográficos”. O objetivo é apresentar a experiência vivenciada durante a coleta de dados por meio dos desenhos. O público-alvo foram seis alunos cegos do 7° ano do Instituto São Rafael. O procedimento teórico-metodológico teve como base a Perspectiva Sociocultural. Os dados foram coletados individualmente e utilizou-se uma folha A4 e uma caneta 0.7 milímetros como material de apoio. Os resultados indicaram que em suas representações, os sujeitos utilizaram a distância funcional, organização configuracional, relações espaciais entre os objetos e informações atributivas. Esses conceitos podem ser utilizados para mediar alguns conceitos cartográficos. Conclui-se que é importante trabalhar com locais próximos ao cotidiano dos educandos cegos e partir de situações problemas que os instiguem a refletir sobre as relações espaciais entre os objetos.

Biografia do Autor

Patrícia Assis da Silva, Universidade Federal de Minas Gerais

Licenciada em Geografia pela Universidade Federal de São João del-Rei (2014); Mestre em Geografia pela Universidade Federal de São João del-Rei (2017); Doutoranda em Geografia na Universidade Federal de Minas Gerais. Atua em pesquisas na área do Ensino de Geografia e Cartografia para alunos cegos.

Silvia Elena Ventorini, Universidade Federal de São João del-Rei

Docente no Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal de São João del-Rei

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Publicado

2018-09-14

Edição

Seção

Artigos
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