NOVOS ELEMENTOS DA CORALINOFAUNA DA FORMAÇÃO PIRABAS (MIOCENO INFERIOR), ESTADO DO PARÁ
Autores
Alexandra Mary Costa Lalor
Universidade Federal do Pará. Campus Universitário do Guamá.
Vladimir de Araújo Távora
Laboratório de Paleontologia Departamento de Geologia, Centro de Geociências, Universidade Federal do Pará. Campus Universitário do Guamá.
Palavras-chave:
Scleractinia, Sistemática Paleontológica, Formação Pirabas, Mioceno Inferior.
Resumo
Este trabalho apresenta a caracterização sistemática de novos elementos da coralinofauna da Formação Pirabas. Foram reconhecidas Trochoseris catadupensis, Discotrochus sp., Fungia (Cycloseris) costulata, Plascomilia sp., Bathycyathus sp., Asterosmilia compressa, Balanophyllia (Eupsammia) sp. e Dendrophyllia sp. Estas espécies são anermatípicas, guardam estreita afinidade com as faunas presentes em unidades litoestratigráficas terciárias das Américas do Sul e Central, e são comuns nas biotas marinhas desde o Eoceno. Asterosmilia compressa é mais um fóssil-guia para a unidade Pirabas, pois marca o Mioceno Inferior na República Dominicana. Fungia (Cycloseris) costulata, registrada apenas como Recente no continente asiático, está presente na Formação Pirabas, limite sul da província biogeográfica Caribeana, como o primeiro registro no Brasil de endemismo disjunto ou bipolaridade, comum em grupos cujos eventos biológicos de rápida evolução e irradiação, que permite ocorrência de uma espécie em continentes extremos separados por grandes barreiras, ainda que em intervalos distintos de tempo geológico.
Biografia do Autor
Alexandra Mary Costa Lalor, Universidade Federal do Pará. Campus Universitário do Guamá.
Bolsista PRH-06, Agência Nacional do Petróleo (ANP). Matrícula 2001.8292-0. Laboratório de Paleontologia, Departamento de Geologia, Centro de Geociências, Universidade Federal do Pará.
Vladimir de Araújo Távora, Laboratório de Paleontologia Departamento de Geologia, Centro de Geociências, Universidade Federal do Pará. Campus Universitário do Guamá.