Uma das preocupações, quando se trata de leito fluvial, em regiões de bacias sedimentares, como o Estado do Acre é com relação ao comportamento que o leito fluvial apresenta, em relação à profundidade. Baseado nas medições realizadas, de 1971 até 2013, se verifica um comportamento no qual até o ano de 1985 a cota mínima do rio Acre apresentava uma tendência crescente e a partir de 1986 esta cota apresenta uma tendência de redução, devido ao assoreamento que o rio vem sofrendo ao longo destes anos. Como o rio Acre, além de ser fonte de matéria prima para a construção civil, no caso a areia utilizada como agregado miúdo do concreto, bem como para o abastecimento de água, sendo este rio o responsável por 100% da água fornecida à população do município de Rio Branco, a preocupação com o comportamento deste rio é constante. Desta forma procurou-se, baseado nas medições e análises estatísticas determinar o comportamento da evolução da cota mínima e do assoreamento do rio, e através de previsões e projeções determinar o tempo que levará o rio para um assoreamento total, quando registrará uma cota de “zero” metro, impedindo a obtenção de areia e água para a demanda da população.