CORRELAÇÃO SISMOESTRATIGRÁFICA ENTRE AS BACIAS DO RECÔNCAVO E DE CAMAMU

Autores

  • Daniel Bono Ribeiro VILAS BOAS Universidade Federal da Bahia
  • Paulo Augusto Vidigal Duarte SOUZA Universidade Federal da Bahia
  • Michael HOLZ Universidade Federal da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.5016/geociencias.v37i3.11919

Palavras-chave:

Sismoestratigrafia, Recôncavo, Camamu, estratigrafia aplicada a bacias rifte, Falha da Barra

Resumo

O trabalho consiste na interpretação de dados sísmicos 2D pós-empilhados de uma área compreendida entre o sul da Bacia do Recôncavo e o noroeste da Bacia de Camamu, auxiliada pela análise de perfis geofísicos de poços. A interpretação utilizou os princípios da estratigrafia de sequências aplicada a bacias do tipo rifte, à qual considera o tectonismo o principal mecanismo controlador da acomodação sedimentar, onde foram mapeadas as superfícies estratigráficas que compõem a seção sin-rifte das bacias em estudo, e assim, atribuídos os seus tratos de sistemas tectônicos. A metodologia do trabalho contemplou a confecção de sismogramas sintéticos de dados de poços para correlação com as linhas sísmicas, além da utilização de atributos sísmicos, úteis na identificação de terminações estratais, superfícies estratigráficas e feições estruturais, como falhas e superfície do embasamento. O mapeamento estratigráfico considerou discordâncias internas à supersequência rifte das bacias, segmentando-a em sequências de terceira ordem, o que evidencia o caráter episódico do tectonismo sofrido pelas bacias durante o período de rifteamento. Os resultados da interpretação permitiram a confecção de mapas e seções geológicas, de maneira a ilustrar os principais sistemas sedimentares atuantes em cada estágio do rifteamento das bacias, de acordo com seus respectivos tratos tectônicos interpretados.

Biografia do Autor

Daniel Bono Ribeiro VILAS BOAS, Universidade Federal da Bahia

Mestrando em Geofísica pela Universidade Federal da Bahia desde 2014.1, concluindo em 2016.1. Pesquisador no Grupo de Estratigrafia Teórica e Aplicada da UFBA (GETA-UFBA). Bacharel em Geofísica pela Universidade Federal da Bahia em 2013.2.

Paulo Augusto Vidigal Duarte SOUZA, Universidade Federal da Bahia

Mestrando em Geofísica pela Universidade Federal da Bahia desde 2014.1, concluindo em 2016.1. Pesquisador no Grupo de Estratigrafia Teórica e Aplicada da UFBA (GETA-UFBA). Bacharel em Geofísica pela Universidade Federal da Bahia em 2013.2.

Michael HOLZ, Universidade Federal da Bahia

Mestrando em Geofísica pela Universidade Formou-se geólogo em 1983 e doutor em geociências em 1995. Lecionou durante seis anos na Universidade Luterana do Brasil, e de 1989 a 2009 atuou como docente no Instituto de Geociências da UFRGS, onde também foi orientador de mestrado e doutorado. Atualmente é professor titular no Departamento de Geofísica do Instituto de Geociências da UFBA e realiza pesquisa vinculado ao Laboratório de Geofísica de Exploração de Petróleo (LAGEP-UFBA). Foi assessor do CNPq de 2005 a 2008 na área de geociências (CA-GL). Pesquisador 1 do CNPq.

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Publicado

2018-09-27

Edição

Seção

Artigos