CONTAMINAÇÃO DE SEDIMENTOS DE FUNDO NAS BACIAS DE CAPTAÇÃO DE ABASTECIMENTO PÚBLICO DE CAXIAS DO SUL, RS

Autores

  • Tiago de VARGAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL E SERVIÇO AUTÔNOMO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTO (SAMAE)
  • Ari ROISENBERG UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
  • Fernando Hepp PULGATI UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

DOI:

https://doi.org/10.5016/geociencias.v37i2.12019

Palavras-chave:

Geoquímica ambiental, Chumbo, bacia hidrográfica

Resumo

O presente estudo caracterizou a geoquímica dos sedimentos finos de fundo de arroios monitorados nas bacias de captação Faxinal e Maestra, Município de Caxias do Sul, RS, tendo como objetivo correlacionar os resultados de geoquímica multielementar com a rocha-fonte presente na área e a composição dos principais fertilizantes utilizados nas áreas agrícolas. Coletou-se amostras de sedimentos e de fertilizantes, que foram analisados por diferentes técnicas (granulometria, difração de Raios-X e ICP-MS). Os resultados obtidos foram interpretados com suporte de estatística descritiva e multivariada (Análise de Componentes Principais e Análise Fatorial), relacionando com o fator de enriquecimento. A granulometria indicou que os arroios possuem um sistema fluvial dinâmico com eventos de alta energia. A difração de Raios-X identificou a caolinita como argilomineral predominante. O fator de enriquecimento e os dados estatísticos sinalizaram discrepâncias geoquímicas para o Pb, Sn, Cr, Ni, Cu e Na. Os Elementos Terras Raras identificados nos sedimentos apresentaram razão média de (La/Lu)N = 5,39 e intervalo de variação IQR (La/Lu)N de 2,46 à 8,41. Os sedimentos de corrente dos córregos da bacia de captação Faxinal expõem contaminação e efeito acumulativo por metais pesados provenientes da aplicação de fertilizantes e fungicidas, enquanto que o excesso de sódio nos sedimentos da bacia de captação Maestra são resultantes da descarga direta de esgoto doméstico no recurso hídrico.

Biografia do Autor

Tiago de VARGAS, UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL E SERVIÇO AUTÔNOMO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTO (SAMAE)

Divisão de Recursos Hídricos

Ari ROISENBERG, UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

Instituto de Geociências

Fernando Hepp PULGATI, UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

Instituto de Matemática e Estatística

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Publicado

2018-06-25

Edição

Seção

Artigos