Interação, feições vulcano-sedimentares, Bacia do Paraná
Resumo
A Sequência Juro-Cretácea da Bacia do Paraná composta por arenitos eólicos da Formação Botucatu sobrepostos por derrames vulcânicos da Formação Serra |Geral, possui feições de interação vulcano-sedimentares na interface entre essas duas unidades. O intenso magmatismo de caráter básico e, secundariamente ácido, recobriu um imenso campo de dunas eólicas e permitiu a origem de diversas estruturas vulcano-sedimentares. Em afloramentos da borda atual da Bacia do Paraná, no estado do Rio Grande do Sul, observa-se uma variedade de feições de interação entre sedimentos consolidados ou inconsolidados, saturados ou não em água, com derrames de composição basáltica ou dacítica. As feições vulcano-sedimentares, encontradas na base e topo dos derrames, ocorrem de diferentes formas devido a temperatura das rochas vulcânicas e tipo de sedimento. Estas feições podem ser categorizadas de acordo com seu processo de formação em duas maneiras distintas: interação com o derrame ainda fluido, com temperatura elevada e parcialmente cristalizado, onde a presença de água ou umidade sobre os sedimentos facilita a interação; e interação a partir de processos posteriores tais como, erosão e intemperismo com o derrame já consolidado. As feições vulcano-sedimentares compreendem: estrias de fluxo, brechas, diques de arenito, fraturas com arenitos e geodos.
Palavras chave: Interação, feições vulcano-sedimentares, Bacia do Paraná.